Avançou a investigação da Polícia Civil que busca desvendar por completo os desdobramentos da apreensão de um arsenal, feita pela Brigada Militar no dia 30 de junho. O caso, que gerou repercussão estadual, aconteceu às 23h20 em uma casa da Rua Guilherme Frederico Hübner, no Bairro Santa Tecla, em Venâncio Aires.
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Os policiais militares da 3ª companhia do 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM) passaram na frente da residência e sentiram um forte cheiro de maconha. Na área externa, eles abordaram um jovem de 23 anos que fumava a droga. Os PMs perceberam uma movimentação estranha na casa e entraram, junto do rapaz.
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No interior do imóvel, os policiais desconfiaram de um recorte no forro de PVC. Ao entrar no compartimento, eles avistaram uma capa de violão e um baú, ambos de cor preta. Dentro, havia uma grande quantidade de armamento. O jovem, sem antecedentes, foi preso e levado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Venâncio e, posteriormente, à Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva).
A namorada dele, que estava na residência no momento da abordagem, foi arrolada como testemunha. De acordo com o delegado Vinícius Lourenço de Assunção, tanto a jovem como a mãe do rapaz preso, que moram na casa, não tinham conhecimento sobre o arsenal, que teria sido colocado semanas antes da ação da BM. “Era apenas ele que sabia. Estamos no momento perseguindo a pessoa que fez o contato com ele para fazer o depósito das armas nesse local. A informação que temos é de que essas armas, que pertenciam à facção criminosa que domina o comércio de entorpecentes em Venâncio Aires, tenham sido depositadas nessa residência pouco tempo antes da apreensão, cerca de um mês”, comentou o delegado titular da DPPA de Venâncio.
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Ao todo, foram apreendidas 18 armas. Entre elas estão cinco pistolas calibre 9 milímetros, dois revólveres, duas submetralhadoras, cinco armas calibre 12, três fuzis e munições de calibres como 38, 556, 12 e 762, além dos carregadores e um kit roni (que transforma pistolas em submetralhadoras).
Diante dos policiais civis, na delegacia, o jovem preso reservou-se o direito de permanecer calado e falar somente em juízo. “Provavelmente, ele recebia um valor para depositar esse arsenal da facção naquele local. Pelo que temos conhecimento, algumas dessas armas, como fuzis e submetralhadoras, costumam ser empregadas em crimes mais bem organizados, como assaltos com utilização de refém em cordão de isolamento e outros que exijam maior poderio ofensivo. Mas também servem para oferecer medo aos grupos rivais e intimidar a polícia”, complementou o delegado titular da DPPA de Venâncio Aires.
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