O programa Alcançando a Redução do Trabalho Infantil Pelo Suporte à Educação (Arise), da Japan Tobacco International (JTI), chega a um novo patamar de atuação após nove anos de ações no Brasil. Depois de divulgar sua expansão, alcançando dez municípios, a iniciativa apresenta modelo de gestão que visa aprimorar seus resultados e conta com nova organização parceira.
Criado com o objetivo de prevenir e eliminar o trabalho infantil em comunidades produtoras de tabaco, o Arise teve desde o início a parceria da Winrock International. A organização sem fins lucrativos sediada nos Estados Unidos era responsável pelo gerenciamento das atividades nos municípios e pelo monitoramento e mensuração dos resultados.
Agora, com a nova configuração do projeto, a JTI passa a ser a executora integral do programa em nível global, que inclui seus braços de atuação em Malawi, Zâmbia e Tanzânia. Dessa forma, a parceria com a Winrock será encerrada até o próximo dia 30, sem prejuízos das atividades em andamento.
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Neste novo momento, a organização não governamental (ONG) Foco Empreendedor, de Santa Cruz do Sul, será a nova parceira do Arise no Brasil. Ela será responsável por dar continuidade aos programas, executar novos projetos e ações a campo, monitorar os resultados e engajamento com os parceiros. Já a gestão do programa ficará a cargo da JTI.
Segundo Flavio Goulart, diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da JTI, a mudança é fruto da necessidade de ampliar e aproximar a ação da empresa e do programa nas comunidades locais, conhecer suas realidades e desafios e oferecer uma gestão mais dedicada e ágil, em consonância com as outras iniciativas de apoio ao produtor.
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Todos os programas e projetos do Arise em atividade no Rio Grande do Sul serão mantidos nesse novo modelo de gestão. Além disso, ele destaca a expansão para seis municípios no Rio Grande do Sul: Agudo, Vale do Sol, Segredo, Passa Sete, Boqueirão do Leão e Venâncio Aires.
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Até o momento, o Arise já beneficiou mais de 4 mil crianças e adolescentes em diferentes iniciativas, que passam pelas oficinas e cursos no turno inverso nas escolas parceiras, apoio às redes de proteção da criança e adolescente, implementação e monitoramento dos planos municipais do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, capacitação de mães, organização de agroindústria para agricultoras lideranças femininas e programa de Aprendizagem Rural, entre outras.
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De acordo com a JTI, o trabalho continuará voltado a uma das metas da Agenda de 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, que visa erradicar qualquer tipo de trabalho infantil até 2025. Marinês Kittel, supervisora de Projetos Sociais da JTI, reforça que, tão logo seja permitido, haverá muito trabalho em campo, relacionamento com novos parceiros e consolidação de iniciativas que demonstram a força do programa nas comunidades.
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