Área que foi ocupada pelo Carrefour é oferecida a investidores

No fim de janeiro, o Carrefour fechou as portas em Santa Cruz. A estratégia foi a mesma adotada em outras unidades da rede no Rio Grande do Sul. Na época, em comunicado oficial, o grupo explicou que o objetivo era concentrar o atendimento em lojas mais lucrativas e reduzir também a concorrência com outras filiais da rede que funcionavam em um mesmo município. Em Santa Cruz, por exemplo, foram mantidos o Atacadão, na BR-471, e o supermercado Nacional, no Centro.

A questão é como vai ficar a unidade que iniciou as operações como BIG e encerrou sob a bandeira Carrefour. A inauguração do hipermercado foi em dezembro de 2010. A área tem 4,5 mil metros quadrados. Na época, o investimento chegou a R$ 38 milhões de reais. O prédio também sediava lojas, uma farmácia e um posto de combustíveis. Fontes do mercado imobiliário informaram que a área está a venda. O valor estabelecido seria em torno de R$ 35 milhões.

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A rede foi questionada sobre a negociação, mas não respondeu até o momento. A reportagem confirmou que o espaço foi oferecido para investidores e outras redes supermercadistas. É o caso do Grupo Passarela, dono do Via Atacadista, que já possui empreendimento em Santa Cruz. O dono da rede, Alexandre Simioni, chegou a visitar a unidade do Carrefour no município. No entanto, ele confirma a prioridade é instalar uma filial do supermercado Passarela no município, mas em uma outra área, no Centro de Santa Cruz.

Nos últimos dias, também cresceu a especulação sobre a possibilidade da antiga filial do Carrefour em Santa Cruz ser adquirida pelo Grupo Pereira, através da bandeira de atacarejo Fort Atacadista. A empresa tem sede em Santa Catarina e está em expansão no Rio Grande do Sul. Ela possui lojas já em operação em Canoas, Viamão e Caxias do Sul, com previsão de implantar também unidades em Porto Alegre, Novo Hamburgo e Gravataí. Questionada sobre a possibilidade de abrir uma filial em Santa Cruz, o Grupo Pereira disse que não comenta projetos de expansão e nem especulações do mercado imobiliário.

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