O árbitro da primeira partida da final da Divisão de Acesso, Diego Almeida Real, relatou na súmula um caso de racismo que teria ocorrido no jogo desse domingo, 11, no Estádio dos Eucaliptos, em Santa Cruz do Sul. Segundo o documento, o atacante do São Luiz, Léo Mineiro, teria sido chamado de macaco por um torcedor do Periquito, aos 44 minutos do primeiro tempo.
Conforme a súmula, a ofensa aconteceu quando a bola estava fora de jogo. O árbitro acionou o policiamento assim que o caso foi relatado. O torcedor que teria ofendido o jogador foi identificado pela Brigada Militar (BM). Autor do gol do time de Ijuí, Léo Mineiro preferiu não registrar o caso na Delegacia de Polícia.
O episódio não preocupa o presidente do Avenida, Jair Eich. Segundo ele, como o torcedor foi identificado, não há risco do clube ser responsabilizado. O dirigente salientou que o Periquito só poderia ser punido caso não houvesse descoberto quem foi o autor das ofensas. Eich contou ainda que o homem alegou não ter sido o responsável pelas ofensas e que o autor teria saído do jogo assim que percebeu que o caso seria relatado.
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A primeira partida da final da Série A2 terminou com um empate em 1 a 1. O São Luiz saiu na frente e o Periquito empatou já na segunda etapa, com Paulinho Simionato. A partida de volta acontece no próximo sábado, 17, às 15h30, no Estádio 19 de Outubro, em Ijuí. Uma vitória simples dá o título ao Avenida. Um novo empate leva a decisão para os pênaltis. Não há saldo qualificado como critério de desempate.
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