O árbitro Acélio Oliveira relatou que sofreu agressões na partida entre H’Lera e Bringmann, em rodada do Campeonato Municipal de futebol sete de Vale do Sol. O duelo ocorreu no último sábado, 29. Ele pertence à CGS Arbitragem, uma empresa contratada para atuar na competição.
De acordo com Acélio, logo aos dez minutos de jogo, com o placar em 0 a 0, um atleta do Bringmann recebeu cartão amarelo por entrada perigosa, inclusive deixando marcas da chuteira no adversário. Segundo o árbitro, o jogador punido o chamou de “louco” e foi para cima dele. Com a ação, Acélio mostrou o segundo amarelo e o cartão vermelho na sequência.
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Um zagueiro passou a ofender Acélio pela expulsão e recebeu cartão amarelo. “Ele me ameaçou dizendo ‘quero ver se tu vai me expulsar’. Eu o expulsei”, comentou. Por conta disso, Acélio foi atingido por uma voadora do atleta e bateu a cabeça em um poste. Caído, recebeu chutes. O árbitro conseguiu se desvencilhar mesmo com a cabeça ensanguentada. O resultado foram cinco pontos na cabeça.
Rejane Machado, esposa de Acélio, estava atuando na partida como assistente. “Ela ficou apavorada e começou a chorar ao ver todo aquele sangue. Foi uma loucura. Estou vivo por Deus. Poderia ter batido a nuca no poste. Ele veio para me matar”, afirmou.
Acélio vai processar o autor da agressão. Segundo ele, as dores na cabeça e a pressão craniana continuam. “Muitas agressões ocorrem no futebol amador e muita gente nem fica sabendo. Os jogadores são penalizados, mas logo aparecem em equipes de outros municípios. Os clubes também precisam ser responsabilizados. Outras pessoas partiram para cima de mim. Não podemos deixar passar batido”, desabafou.
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