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Ar condicionado pode ser um vilão para a saúde

Pesquisas indicam que quase metade da população já sofreu alguma crise alérgica desencadeada por diversos fatores. Porém, na maioria das vezes eles estão relacionados a problemas respiratórios. Um dos principais responsáveis por esses transtornos é o ar condicionado que, a partir de agora, com o aumento das temperaturas, começa a ganhar cada vez mais espaço em casas e no ambiente de trabalho. Embora traga conforto, o equipamento pode ser prejudicial à saúde se os cuidados necessários não forem tomados, principalmente se utilizado apenas nas estações mais quentes do ano.

Existem dois fatores cruciais para se ter um ar condicionado: limpeza e manutenção periódica. Quando mal feitas, o aparelho se torna um reservatório de poeira, ácaros e bactérias. Depois de um tempo, se a taxa de renovação do ar for insuficiente, os filtros não conseguem reter as micropartículas, aumentando a concentração desses organismos nos ductos, favorecendo a proliferação e desencadeando as alergias.

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Muitos acreditam que o ar condicionado causa alergia, mas isso não passa de um mito. A manutenção inadequada faz com que pessoas já alérgicas tenham uma crise, pois são mais vulneráveis. Em outras, o ar do aparelho pode causar tosse, irritação e em casos mais graves até uma infecção pulmonar se a atenção ao aparelho não for redobrada, porém não causa alergia.

O problema é tão sério que na década de 80 a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou o termo “Síndrome dos Prédios Doentes”, para retratar os malefícios que podem atingir pessoas que convivem em ambientes refrigerados. Especialistas ainda alertam para que as pessoas utilizem o aparelho apenas nos meses mais quentes do ano, procurem um especialistas e se certifiquem que o ar condicionado esteja em excelentes condições de uso, evitando assim uma contaminação, um curto circuito e até mesmo economizar na conta de luz. 

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