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O início do ano de 2016 para a dupla Ave-cruz mais uma vez teve objetivos distintos. O Periquito novamente se mostrou incapaz de voltar à elite do futebol gaúcho. No princípio, parecia que estava no caminho certo. Não foi assim. Contratou uma comissão técnica que foi substituída durante a competição. A sensação de fracasso acabou acontecendo principalmente com a derrota em dois clássicos locais. Nos Plátanos, não tínhamos certeza de que haveria futebol. O novo presidente, Sergio Pilz, foi à luta, acabou montando uma equipe às pressas e o Galo voltou ao campo. De positivo, a vitória nos clássicos e o objetivo de não cair, porém a campanha não foi boa e chegou aos pedaços ao final.

O futuro

A projeção para a nova temporada, mais uma vez, será de manter, em primeiro lugar, o futebol profissional vivo em nossa cidade. Assim, tanto o Santa Cruz como o Avenida começaram a planejar cedo. Nos Eucaliptos, Fabiano Daitx já havia renovado o contrato. Mostrou capacidade e competência no final da Divisão de Acesso, apesar de não ter conseguido subir. Em um primeiro momento, o Periquito parece montar um elenco com  capacidade de retornar à série A1.

O Santa Cruz começa um trabalho mais discreto, porém, com objetivos claros. Assim, contratou o competente Lúcio Collet, um técnico que vem buscando seu espaço desafiando as adversidades que a profissão lhe oferece. O plantel começou mostrando a sua cara na semana passada. O goleiro Vandré, os zagueiros Caio e Marciel e o volante David, todos com passagens anteriores pelos Plátanos, foram os primeiros anunciados. 

A direção, com sua comissão técnica e dentro dos seus limites financeiros, irá anunciar outros atletas que  tentarão levar o Galo novamente  à elite. A Série A2 teve algumas alterações em sua estrutura. Ainda é cedo para se fazer uma avaliação, mas acredito que dará mais competitividade à disputa. A melhor mudança é a volta do acesso de duas equipes. Acreditar no Avenida e no Santa Cruz e ir aos seus estádios passa a ser o dever do torcedor. Feliz Ano-Novo.