Outro detalhe da investigação do caso que culminou na condenação de Daniel Oliveira, de 24 anos, pelo assassinato de Roberto da Silva, de 36 anos diz respeito à apuração dos fatos. Segundo o promotor Flávio de Lima Passos, até o encerramento do inquérito, apenas o adolescente estava arrolado como acusado. No entanto, durante uma operação da Polícia Penal em 18 de maio de 2022 na Peva, um celular foi apreendido na cela onde estava Daniel Henrique. Com autorização judicial, o aparelho passou por uma perícia, que indicou que o smartphone era do rapaz de 24 anos e haviam provas que apontavam sua participação.
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Em sua fala, o defensor público Arnaldo França Quaresma Júnior salientou a importância de reconhecer a confissão de Daniel, e pediu a absolvição de Jeferson Geremias. Sobre este, relatou que havia provas do contrário, da sua inocência, em virtude de mensagens sobre um outro homem fornecer armas ao grupo, e também sobre o adolescente autor do crime nem sequer saber quem seria o “Toupeira”, como Jeferson é conhecido no submundo do crime.
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Outra consideração feita pelo defensor foi em razão do motivo torpe. “Na visão da defesa, não restou comprovado que o crime ocorreu em virtude do furto da bicicleta. O dono da bicicleta relatou ter a recebido de volta de outra pessoa, e em depoimento, o executor adolescente confessa que cometeu o crime pois tinha um problema pessoal contra a vítima”, disse Arnaldo. A argumentação convenceu os jurados, que afastaram essa qualificadora e a do recurso que dificultou a defesa da vítima, diminuindo a pena de Daniel Henrique.
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