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Aprenda a poupar em 2025

Foto: Freepik.com

O final de 2024 se aproxima e, com ele, os planos e crenças de um ano melhor. Entre as expectativas de mudanças, está a busca por formas de gastar com consciência e ter o tão sonhado “dinheiro sobrando”. O processo não é fácil, mas pode ser descomplicado se for acompanhado de ajuda profissional.

Formada em Ciências Econômicas pela Universidade de Santa Cruz (Unisc), Ana Laura Fuhr encontrou nas redes sociais uma forma de levar a educação financeira para os mais diversos locais do Brasil. Aos 30 anos, ela realiza mentoria para mulheres entenderem como equilibrar as despesas pessoais. “Hoje eu trabalho acompanhando a pessoa individualmente até ela conseguir se organizar financeiramente e investir seu dinheiro”, diz.

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O público é majoritariamente de mulheres jovens que buscam aprender a administrar os ganhos e gastos. São cerca de 40 clientes por mês da região e dos mais variados locais, como São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre. “Eu quis focar em mulheres porque nós sentimos dores diferentes em relação ao dinheiro. O contexto é muito recente, muitas ainda falam sobre o assunto com culpa de usar o próprio dinheiro, e eu busco ter esse olhar humanizado.”

Quem quiser um acompanhamento individual pode buscar profissionais focados em mentoria econômica. Mas, para aqueles que já desejam começar a desenvolver um equilíbrio econômico, Ana recomenda seguir três passos. Quanto antes eles forem realizados para execução em 2025, melhor. Contudo, se não for possível, são efetivos em qualquer momento.

“Mudar o ano não vai trazer melhorias se você não agir, mas é um fator motivacional importante, porque é uma época em que as pessoas estão empenhadas em pensar em planos e fazer listas de metas”, diz.

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Educação financeira

Primeiro Passo: conhecer e reconhecer seus números

A primeira ação vai exigir um pouco de dedicação, mas é essencial para o planejamento dar certo. Trata-se de entender o próprio comportamento de consumo mensal. “Todo mês gastamos com lazer e bem-estar, mas a gente precisa entender o quanto”, explica Ana.

Para isso, é preciso tabelar todos os gastos, dos últimos dois meses, por exemplo, e dividi-los por:

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Gastos essenciais: aqueles que fazem parte do custo básico de vida, finanças que não se pode deixar de pagar como aluguel, conta de água, luz, medicamentos ou alimentos (independente se o custo for fixo ou variável)

Gastos relacionados ao estilo de vida: aqueles que contribuem para o lazer e bem-estar, mas não são necessários para sobrevivência. São estes: consumo em restaurantes, delivery, compras online e cuidados pessoais.

Apesar dos exemplos, classificar cada compra como essencial ao estilo de vida vai depender da individualidade de cada rotina. Depois de classificados, é preciso somar os gastos e quantificar quanto se está gastando em cada setor.

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Segundo Passo: reduzir para redirecionar o dinheiro

Após conhecer os dados, é necessário entender onde se consegue reduzir os gastos. Isto é, entender no que se está gastando mais do que deveria e é possível reduzir para o dinheiro sobrar. “Essas finanças guardadas terão como objetivos os sonhos que ficam na gaveta e nunca se realizam”, diz Ana.

Foto: Tiago Bortolotto

Terceiro Passo: estabelecer objetivos

E o último passo está associado em pensar nas metas para investir esse dinheiro. Estabelecer um objetivo torna a vontade de economizar ainda mais latente. E eles podem ser:

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Juntar dinheiro para a aposentadoria: “O valor para este momento da vida é pouco, daqui a uns anos vai ser menos ainda, então, juntar agora pode trazer mais conforto no futuro”, explica Ana.

Reserva de emergência: uma garantia que todos precisam pensar, aquele dinheiro utilizado para situações que fogem do planejado e exigem um investimento extra.

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Realizar sonhos: há também a opção de guardar o dinheiro pensando naqueles desejos em longo prazo, como dar entrada para comprar um carro, uma casa, ou realizar uma viagem.
Ainda segundo a profissional, uma vida equilibrada necessita suprir essas três áreas: custo de vida básico, custo de estilo de vida e reservas para segurança financeira.

Passo extra: como economizar na rotina?

Colocados os passos em ação ou não, implementar a economia pode ser um desafio à parte. Isso porque diversos obstáculos nos fazem esquecer das nossas metas ao longo do dia. Além de objetivos, a organização financeira também está atrelada ao planejamento diário.
“Por exemplo, muitas pessoas pedem delivery ou comem em restaurantes por não terem comida em casa. Ou vão no mercado e compram mais do que esperavam”, conta. Mas, ela também enfatiza que cada caso é único, e há mais complexidade em algumas rotinas do que outras.

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