Durante seis dias, Sinimbu pôde expor suas potencialidades a milhares de visitantes que prestigiaram a 15ª Feira Comercial, Industrial e Agropecuária de Sinimbu (Exposin). O evento, que integra as comunidades do interior e da cidade, superou as expectativas da organização e reuniu cerca de 25 mil pessoas – mais que o dobro da população local – desde a sexta-feira passada até esta quarta, quando se encerrou a programação. Um dos destaques dessa quarta-feira foi o almoço do cabrito.
De acordo com o secretário municipal de Administração, Carlos Backes Filho, a programação é uma forma de incentivar a diversificação. “Assim como outros municípios têm seus pratos típicos, nós temos o nosso. Sinimbu é o berço das cucas, mas tentamos, por meio desse evento, também estimular a criação de cabritos. Por isso, toda a carne oferecida no almoço é de criadores do município”, explica. O almoço atraiu em torno de 500 pessoas ao pavilhão da comunidade católica.
A programação do último dia de feira começou cedo pela manhã, com o passeio de um grupo de ciclistas pelas localidades do interior. O tour de mountain bike buscou explorar as belezas naturais em um trajeto de 35 quilômetros de pedalada. Ao longo do dia, ainda houve o sorteio de R$ 5 mil em prêmios da campanha Ganhe Comprando em Sinimbu, da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sinimbu (Cacis), apresentações de cães adestrados e baile. O encerramento ocorreu à noite, com show da Celebration Band, no lonão.
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CABRITO
500 pessoas foram até o pavilhão da comunidade católica, em Sinimbu, para saborear o tradicional almoço do cabrito. Ao todo, 20 animais foram abatidos para a festa.
Estrutura ampliada
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Para a prefeita de Sinimbu, Sandra Backes, um dos destaques desta edição foi a estrutura montada para o evento. Assim como já ocorreu no ano passado, os estandes foram colocados no pátio da comunidade católica. No entanto, neste ano, o espaço foi ampliado.
Conforme ela, todos os setores puderam ser contemplados na feira. “É sempre uma grande movimentação para a economia, já que conseguimos colocar todo o comércio local e dar preferência para expositores daqui”, afirmou a prefeita. Nos estandes foi possível conferir roupas, acessórios, artesanato, plantas e também as agroindústrias.
Graziela diz que a expectativa era de lucro mais expressivo. Foto: Lula Helfer.
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Além das vendas, vitrine para as empresas
Se para a organização da Exposin o número de visitantes atendeu às expectativas, para os comerciantes, as vendas não foram tão positivas assim. A empresária do ramo de vestuário Graziela Aline Henkes Ohland participou da feira pelo quinto ano. Com o tempo bom na maior parte do evento, ela esperava um retorno mais expressivo. Depois de um dia de grande movimento no domingo, a expectativa era de que ontem ainda pudesse incrementar as vendas.
Família de Carlos Vogt já participa do evento há oito anos. Foto: Lula Helfer.
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As agroindústrias também estiveram presentes, a exemplo de outros anos. A família de Carlos Rodrigo Vogt, do Apiário Vogt, participou da Exposin pela oitava vez. Mesmo com a variedade de produtos feitos de mel, a comercialização ficou aquém do esperado. “As vendas não foram tão boas, mas o que contou foi a divulgação da nossa marca”, afirmou.