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Após reclamação de moradores, RGE explica como realiza as podas em árvores

Foto: Alencar da Rosa

As podas em árvores de Santa Cruz do Sul geram debates frequentes. Em muitos casos, o serviço é realizado pela concessionária RGE, a fim de evitar contato de galhos com a fiação elétrica. Contudo, alguns cortes, como o que aconteceu nesta semana na Rua Afonso Bartz, e que foi publicado pelo Portal Gaz na última terça-feira, 16, trazem à tona outros questionamentos sobre esse tipo de atividade.

Leitor relata que distribuidora cortou e deixou os galhos jogados na via | Foto: Divulgação
Doring é consultor de negócios da RGE

Nesse caso, a árvore sofreu uma poda radical e, segundo o consultor de negócios da RGE no Vale do Rio Pardo, Eduardo Doring, ela não foi totalmente podada pela equipe da concessionária. “Estivemos com nosso técnico em campo. Ele constatou que havia galhos mais secos que foram da poda executada pela RGE e outros vegetais que estavam ainda verdes, que foram podas feitas por outra pessoa. Não temos como controlar quando alguém vai e faz uma poda”, explica Doring.

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Ele destaca que Santa Cruz do Sul é muito arborizada e que a preocupação da RGE é manter a característica de cada cidade. Por isso, segundo o profissional, a RGE atua no programa Arborização Mais Segura, em parceria com as prefeituras. O objetivo é realizar o plantio de árvores adequadas ao convívio com a rede elétrica, bem como a substituição gradativa daquelas que estejam em situação de contato com essas redes. 

O projeto já foi implantado em Santa Cruz e Vera Cruz, está em processo de implementação em Sobradinho e, em breve, chegará a Rio Pardo. É um serviço conjunto da RGE com as secretarias municipais de Meio Ambiente. “Para cada árvore que é suprimida – que são previamente aprovadas pela Prefeitura –, a gente efetiva o plantio de cinco mudas na cidade”, frisa Doring.

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Túnel Verde do Centro já possui rede compacta

O Túnel Verde, importante cartão-postal situado no centro de Santa Cruz, já possui rede compacta de energia em alguns trechos. O tipo de fiação oferece vantagens, como a melhora na qualidade do fornecimento de energia, devido à redução drástica nas interrupções acidentais e programadas, além de preservar a arborização, porque reduz substancialmente a poda de árvores.

Segundo Eduardo Doring, atualmente, esse tipo de configuração já é instalado em novos loteamentos e em extensões de rede. “No Centro, onde está o túnel, a rede de média tensão e boa parte da rede de baixa tensão já têm essa característica”, afirma. Contudo, realizar a substituição em mais locais do município seria um processo a longo prazo, e isso se refletiria na tarifa do consumidor. 

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Como o Túnel Verde é um local diferenciado, nele foi feito um investimento da RGE, com a substituição da rede. “Estamos em constante contato com a Secretaria de Meio Ambiente para disponibilizar recursos para fazer podas, pois lá é um ambiente controlado e de risco. Para que não haja necessidade de desligar o comércio, quando precisamos fazer alguma manutenção que necessita da rede desligada, procuramos fazer isso em feriado ou fim de semana”, acrescenta o consultor.

Como funciona a poda preventiva

A preocupação da RGE, conforme o consultor de negócios, é executar podas preventivas para evitar acidentes. Mas também existem os cortes emergenciais. “As podas ocorrem normalmente de maneira pontual, onde a fiação já está em contato com a árvore ou está perto de tocar. Nas emergenciais, o próprio cliente liga e diz que está em uma situação de perigo.” A RGE também faz podas preventivas, para evitar que acidentes aconteçam com queda de fios energizados.

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Para Doring, é preferível justificar uma poda do que justificar a perda da vida de alguém da população. “É uma questão de segurança, é muito arriscado. Fazemos um apelo aos consumidores para quando identificarem que um vegetal está próximo à rede, que nos sinalizem para que possamos fazer esse trabalho de prevenção.”

Recolhimento

O recolhimento dos resíduos que ficam após as podas não é somente de responsabilidade da RGE, de acordo com Doring. “O ideal seria ter um plano de arborização para que as espécies plantadas não chegassem até a rede. Então, hoje, quando se tem uma poda, nossa equipe que faz o atendimento emergencial não tem condição de carregar esses galhos, porque o veículo leva todo o material operacional para as equipes trabalharem.”

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Doring completa que a RGE tem uma equipe de poda que vai aos locais fazer o recolhimento, mas a concessionária também conta com a parceria da Secretaria de Meio Ambiente.

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