A Calçados Beira Rio informou nesta quarta-feira, 8, o cancelamento da unidade terceirizada à empresa por conta do impasse que envolve a cessão de uso do Ginásio Municipal Ernani Weber à iniciativa privada. O assunto veio a público após a publicação nas redes sociais de um esportista amador que diz ter descoberto a negociação.
De acordo com os manifestantes, as postagens teriam motivado respostas, também em ambiente digital, do prefeito Edgar Thiesen. Em vídeo que circula em aplicativos de mensagens, o chefe do Executivo afirma que a fábrica geraria 150 empregos no município.
No entanto, o projeto de lei aprovado em sessão extraordinária da Câmara de Vereadores, no dia 1º de junho, estipula a obrigatoriedade da empresa RS Atelier de Calçados em criar 35 postos de trabalho. Inconformados, mais de 40 desportistas se manifestaram na sessão Legislativa desta semana, na segunda-feira.
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O prefeito Edgar Thiesen recebeu um áudio do Gerente Comercial da Calçados Beira Rio, Marco Antonio Caneppele. Na conversa exposta à mídia, Canepelle diz que o empreendimento começaria com 40 funcionários, em setembro poderia chegar a 80 empregados e, no primeiro semestre do próximo ano, o atelier deveria ter entre 130 e 150 trabalhadores.
“A Beira Rio não pode colocar trabalho onde a comunidade está dividida ou não é bem aceita“, diz Caneppele.
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À Gazeta do Sul, a Calçados Beira Rio diz que a RS Atelier de Calçados é um negócio autônomo e independente. A empresa informa que irá procurar outro município para instalar uma nova fábrica prestadora de serviço.
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