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Após ouro de Maria Suelen, Brasil fecha com 13 medalhas no Grand Slam de Abu Dhabi

Depois de um desempenho abaixo do esperado nos Jogos Olímpicos do Rio, o judô brasileiro faturou 13 medalhas a primeira competição de relevância no Circuito Mundial, o Grand Slam de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. A única medalha de ouro, entretanto, veio neste domingo, com Maria Suelen Altheman, na categoria pesado (+78kg). Foram também quatro de prata e oito de bronze.

Apesar de o torneio ser dos mais valiosos para o ranking mundial (só distribui menos pontos que Olimpíada, Mundial e Masters), poucos judocas olímpicos foram até os Emirados Árabes. A chave de Maria Suelen, por exemplo, tinha só sete competidoras. Em toda a competição, havia 60 mulheres brigando por 28 medalhas. Mas isso não desvaloriza a conquista da atleta brasileira, 14ª do ranking mundial, que venceu a turca Kubra Kara (112ª), a bielorrussa Maryna Slutskaya (21ª) e a alemã Carolin Weiss (13ª). Nenhuma delas esteve na Olimpíada.

Luciano Corrêa também chegou à final, na categoria até 100kg, sendo derrotado na decisão por Elkhan Mammadov (19º), do Azerbaijão. Na campanha, ele só precisou fazer três lutas, tendo vencido, antes, o britânico Philip Awitialcaraz (50º) e o sueco Joakim Dvarby (75º), ambos atletas piores ranqueados que o brasileiro, que é o 25º. Samanta Soares (49ª) também teve caminho curto até a medalha, de bronze. Numa chave com oito judocas, na categoria até 78kg, metade delas iria ao pódio. A brasileira, reserva de Mayra Aguiar na seleção, perdeu da francesa Sama Hawa Camara (36ª) na estreia, mas se recuperou vencendo Brigitte Rose (67.ª), de Seychelles, e a também francesa Madeleine Malonga, 16ª do mundo.

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No peso pesado masculino, David Moura (11ª) perdeu para o russo Anton Brachev (58º) na estreia, mas conseguiu se recuperar. Superou o francês Nabil Zalagh (56º) e, na decisão do bronze, imobilizou o também russo Soslan Bostanov (46º) para faturar a última medalha do País. A única categoria que o Brasil passou em branco neste domingo foi na até 90kg, onde Eduardo Bettoni (52º) caiu para Max Stewart (56º), da Grã-Bretanha, e depois, na repescagem, diante de Tural Safguliyev (79º), do Azerbaijão. João Cesarino, campeão pan-americano júnior na categoria +100kg, estreou entre os adultos com vitória sobre Vito Dragic (65º), da Eslovênia, mas depois perdeu para Daniel Natea, da Romênia, quarto do ranking mundial, e para Michael Horak, da República Tcheca, 52º.

João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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