Pouco mais de uma semana após a confirmação do indiciamento de três integrantes do PT de Santa Cruz do Sul pela Polícia Federal por envolvimento no suposto esquema de desvio de recursos do Pronaf na região, o diretório decidiu suspendê-los das atividades partidárias. Além do vereador Wilson Rabuske, a medida atinge a sua esposa, Vera Lúcia Lehmenn Rabuske, e um assessor, Perci Schuster.
A decisão foi tomada em reunião na noite de domingo, da qual participaram os principais líderes do partido no município, incluindo todos os vereadores – à exceção de Rabuske que, assim como os demais indiciados, não compareceu. Na prática, os três estão licenciados da legenda desde novembro do ano passado, logo após o escândalo vir à tona. A diferença é que, na época, o pedido de afastamento cautelar partiu dos próprios, enquanto agora a determinação veio do diretório.
Segundo o presidente do partido, Ari Thessing, que também é vereador, o entendimento se deu por consenso do grupo. A avaliação é de que as acusações que pesam sobre os indiciados são graves e maculam a imagem do PT.
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“Querem avaliar o quê?”
Procurado ontem à tarde, Wilson Rabuske disse que ainda não foi informado oficialmente da decisão do partido e irá prestar esclarecimentos se for convocado. Entretanto, questionou a necessidade de atuação por parte da comissão de ética. Segundo o parlamentar, uma medida nesse sentido só se justificaria caso o MPF venha a oferecer denúncia contra ele e se a Justiça condená-lo. “Querem avaliar o quê? Não tem o que avaliar nesse momento. O que existe é um indiciamento, mas ainda não fui acusado e nem julgado de nada”, disse.
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