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Após nova reunião com o governo, Cpers decide manter a greve

ATUALIZADO ÀS 21H20

Após mais uma reunião entre o comando de greve do Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul – Cpers/Sindicato e o Governo do Estado, servidores do magistério decidiram manter a paralisação, que já dura 50 dias. O encontro entre a categoria e representantes do Estado ocorreu nesta terça-feira, 24, na Secretaria de Educação (Seduc). No entanto, ele logo foi encerrado, conforme a presidente do Cpers, Helenir Schürer, porque o governo afirmou que não apresentaria novas propostas. 

O chefe da Casa Civil, Fábio Branco, acompanhado da secretária adjunta da Educação, Iara Wortmann, ressaltou que o governo seguirá com os mesmos esforços para que os servidores voltem a receber os salários dentro do mês. Segundo Branco, o governo não firmará compromissos que não possam ser cumpridos: “Não vamos criar falsas expectativas. Não vamos mentir aos servidores, aos professores, mas estamos preocupados com os nossos alunos. Estamos muito próximos de uma saída para o problema do Estado, que afeta toda a sociedade”. 

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Nesta terça-feira, a Coordenadorias Regionais de Educação (CRE) deram início ao cadastramento de alunos interessados no remanejo de escolas. Ainda na semana passada, o governo informou que viabilizaria a transferência de estudantes para instituições que não aderiram à greve. 

Na noite desta terça-feira, Helenir esteve em Santa Cruz do Sul, onde participou de uma assembleia no Sindicato dos Metalúrgicos. Na ocasião, de acordo com ela, foi formado um comitê de apoio à greve do magistério, integrado por pais, sindicalistas de outras categorias, alunos e servidores do Estado.

Segundo a presidente do Cpers, em torno de 60% da categoria do Estado está em greve. A mobilização ainda não tem previsão para ser encerrada. Na próxima terça-feira, último dia útil do mês, os servidores farão uma assembleia em Porto Alegre para avaliar o movimento e decidir o rumo da paralisação. “Dia 31 é dia do pagamento. Estamos chamando para uma assembleia porque, dependendo do que o governo pagar, essa greve vai se fortalecer muito mais”, afirma.

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