O zoológico de São Paulo, o Jardim Botânico e o Zoo Safari, na zona sul da capital, foram fechados nesta terça-feira, 23, para evitar o risco de contaminação por febre amarela. Nessa segunda-feira, 22, a Secretaria Estadual de Saúde, confirmou que um macaco bugio encontrado morto na região tinha o vírus da doença. A mesma medida havia sido tomada em relação a três parques estaduais na zona norte da cidade, que ficaram sem receber visitantes por mais de dois meses, sendo reabertos no último dia 10.
Macacos doentes, embora não transmitam a doença, são um indicativo da circulação do vírus. Os primatas são os principais hospedeiros do vírus, mas os únicos vetores de transmissão são os mosquitos. No meio silvestre, os mosquitos picam o macaco que, depois de infectado pelo vírus, pode ser picado por outro vetor e este, por sua vez, transmitir a doença para o homem.
Balanço
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De acordo com o último balanço da Secretaria de Estado da Saúde, divulgado nessa sexta-feira, 19, 81 pessoas foram infectadas pelo vírus da febre amarela desde janeiro de 2017, sendo que 36 morreram em decorrência da doença. No balanço anterior eram 40 casos, com 21 mortes.
Metade dos casos foi contraída na cidade de Mairiporã, 11,1% em Atibaia e 6% em Amparo. As três cidades correspondem a dois terços dos casos de febre amarela silvestre no estado. Segundo o governo estadual, o reforço das ações de vacinação para esses municípios ocorre desde o ano passado. No total, 20 cidades de São Paulo tiveram registros da doença, o equivalente a 3,1% do total de municípios. Não há caso registrado na capital paulista.
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