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Após fugas, segurança na Peva será reforçada

A fuga de sete detentos durante a madrugada de sábado, 28, da Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva) expôs a fragilidade da segurança na casa prisional. O caso aconteceu menos de quatro meses após oito presos terem escapado do local. Para evitar que novos casos aconteçam, a direção da Peva e 8ª Delegacia Penitenciária Regional se reuniram nesta segunda-feira. Três medidas foram definidas para reforçar a segurança no local.

Uma das fragilidades apontadas no encontro é a falta de policiais militares nas guaritas. Segundo o delegado penitenciário regional, Bruno Carlos Pereira, a casa prisional foi planejada para ter quatro brigadianos, mas, por falta de efetivo, apenas dois fazem vigilância no local. “Existem dois pontos vulneráveis de fuga. Então fica fácil. Faltam policiais nas guaritas”, explicou. Já o material usado nas fugas entra na casa prisional a partir de arremessos realizados por pessoas que estão do lado de fora. “Os presos, com cabos de vassoura, pescam  material que acaba entrando na penitenciária”, explicou.

A colocação de oito câmeras na parte externa ao presídio também foi apontada como uma necessidade. Agentes farão um estudo para avaliar em quais pontos a instalação de videomonitoramento se faz mais necessário. Além disso, as grades da Peva serão reforçadas. “O setor de engenharia da Susepe precisa aprovar, mas, diante da fragilidade, acredito que não vamos ter problemas”. Uma verba destinada pelo Poder Judiciário será usada para as obras. A quantia ainda não está definida porque depende dos projetos. “A ideia é que se faça o quanto antes. Queremos ter a aprovação até o fim da semana para então começar a fazer”.

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Fugas

A primeira fuga aconteceu no dia 18 de julho. Na ocasião, os detentos escaparam a partir de uma cela da galeria C. Dos oito foragidos, apenas dois seguem soltos. Cinco foram recapturados, um deles na manhã desta segunda. Leandro da Silva Mendes foi encontrado pela Brigada Militar no Bairro Faxinal Menino Deus, em Santa Cruz, com uma pistola calibre 380. Joanilson Olegário dos Santos foi morto, após matar o cunhado, em confronto com a BM no dia 6 de outubro, no Bom Jesus. Seguem livres Luciano Freitas Saldanha e Rafael Côrrea da Silva.

Já os bandidos que escaparam nesse sábado estavam na galeria B. Até o momento nenhum deles foi recapturado.

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