Dos 152 presidiários que fugiram terça-feira, 24, após rebelião no Instituto Penal Agrícola em Bauru, interior paulista, 41 continuam foragidos, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). A secretaria informou que parte dos internos foi transferida para outras unidades, mas, por questões de segurança, não forneceu detalhes.
Segundo a SAP, a penitenciária tem capacidade para 1.124 internos, mas abrigava 1.427 presos. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos do Sistema Penitenciário Paulista (Sindicop), cerca de 600 presos continuaram no presídio em Bauru, em um dos prédios que não foi danificado ou incendiado durante a rebelião.
De acordo com o Sindicop, agentes penitenciários que estavam de folga foram convocados para ajudar na transferência, que teve colaboração do Grupo de Intervenção Rápida. O Instituto Penal Agrícola funciona em regime semiaberto e está localizado na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, altura do km 349, na zona rural, em uma área de 240 alqueires. O local é cercado por alambrados, mas não tem muralhas e segurança armada.
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A rebelião começou com um desentendimento entre presos e funcionários da penitenciária. Houve tumulto quando um agente de segurança penitenciária surpreendeu um preso usando celular. Colchões foram queimados. A SAP informou que os presos envolvidos na rebelião e os que foram recapturados regredirão ao regime fechado.