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Após descoberta de corpos de filhotes de tigre, ONU reitera luta contra comércio ilegal

Após a descoberta de 70 filhotes de tigres mortos, como também de peles de tigre, talismãs e outras partes dos animais selvagens em um templo budista na Tailândia, duas agências das Nações Unidas disseram que essas circunstâncias representam apenas uma “pequena proporção” da extensão da um comércio ilegal de vida selvagem que está empurrando as espécies à beira da extinção.

‘Na verdade, restam apenas cerca de 4 mil tigres na natureza”, alertaram o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) em um comunicado conjunto. “Até que o comércio ilegal de vida selvagem pare, estaremos suscetíveis a ver mais essas situações.”

As agências destacaram que a extensão desse comércio ilegal, e a urgência de se acabar com ele, foi o motivo que levou a ONU lançar recentemente a campanha “Wild for Life” (Solte a Fera Pela Vida) e de definir o tema do Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano, marcado no último dia 5 de junho.

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Estima-se que criminosos lucrem bilhões de dólares todos os anos com o comércio ilegal de vida selvagem, o que “mina nosso meio, comunidades, economia e segurança”. Segundo o PNUMA e a UNODC, a ação contra o comércio ilegal de animais silvestres tornou-se uma prioridade global, ao se adotar uma resolução em julho de 2015, na Assembleia Geral da ONU, pedindo a todos os países para que tornem este um crime grave.

Além disso, a segunda Assembleia Ambiental da ONU (UNEA-2) reafirmou a urgência de esforços no combate a crimes contra a natureza, como também fizeram as nações do sudeste asiático ao adicionar o tráfico de vida selvagem na lista prioritária de crimes transnacionais.

As agências também louvaram os esforços das autoridades tailandesas que, em abril de 2015, confiscaram mais de 3 toneladas de marfim, a segunda maior apreensão da história do país. “Dada a extensão do mercado ilegal de animais selvagens na Ásia, é importante que todos os países se unam para erradicar estas práticas ilegais”, disseram as agências.

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