Após a adrenalina pela obtenção do acesso ao Gauchão 2023 no domingo, 10, a segunda-feira, 11, foi de repercussão do objetivo conquistado na temporada. Nesta terça-feira, 12, o elenco se reapresenta e inicia a preparação com foco na final da Série A2 do Campeonato Gaúcho. O jogo de ida contra o Esportivo será neste domingo, 17, no Estádio dos Eucaliptos, a partir das 15 horas A venda de ingressos começa nesta quarta-feira, 13. O duelo da volta ainda não tem data definida.
O presidente Jair Eich esteve no programa Sala do Cafezinho, apresentado por Rodrigo Vianna na Rádio Gazeta 107,9 FM. Ele agradeceu pelo apoio dos torcedores, que lotaram os espaços disponíveis no Estádio dos Eucaliptos. “O torcedor fez a sua parte, emanando energias positivas. O grupo correspondeu dentro de campo. Assumiu esse propósito do clube de retornar à elite. Foi um acesso valorizado por termos superado uma equipe qualificada como a do Passo Fundo, da mesma forma em relação ao Veranópolis, na fase anterior”, comentou.
De acordo com o presidente, foi o maior público no pavilhão social presenciado por ele em 18 anos, fora os jogos contra a dupla Gre-Nal no Gauchão, quando arquibancadas móveis foram instaladas. “Tenho essa impressão. Tivemos muita gente de fora e queria comprar ingressos. No domingo, foram dez minutos para esgotar os cem bilhetes. Temos também que respeitar o que prevê o PPCI (Plano de Prevenção e Combate a Incêndio)”, explicou. Eich revelou que o Avenida deve lançar um novo plano de sócios para estimular a presença do público em todos os jogos. “Temos que criar uma geração de avenidenses. Estamos incentivando a presença de mulheres e crianças. Faço um convite para que as pessoas associem-se ao clube. Aumentar o volume de sócios é fundamental para o fortalecimento do clube”, observou o mandatário alviverde.
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O executivo de futebol do Avenida, Fernando Koppe, é da terceira geração com atuação no clube. O avô Arno Koppe foi um dos fundadores em 1944. O pai, Chico Koppe, foi o primeiro diretor de futebol a conquistar um acesso com o Avenida, em 1978. Ele jamais imaginou que repetiria o feito do pai logo em seu primeiro ano no cargo. “Tenho certeza que meu avô está orgulhoso lá de cima. Meu pai transmitiu essa paixão desde criança. Em 2002, quando ele foi diretor pela última vez, viajei o Estado inteiro e assisti a todos os jogos. A partir de então, cresci sabendo que em algum momento iria contribuir efetivamente. O tempo passou e o momento chegou. Assumir um desafio desse tamanho é muito bom. Quando a vitória vem, ainda mais com toda a dificuldade, a satisfação fica maior”, declarou.
Fernando esteve à frente da montagem do elenco pelo primeiro ano. “Eu e o presidente Jair Eich fomos para o Congresso Técnico debatendo se o Avenida iria desistir da competição ou se disputaria. O presidente confirmou presença, mesmo sem as garantias financeiras. Agradeço aos amigos que acreditaram. Quando era difícil, batiam no nosso peito e diziam que daria”, revelou. “O trabalho não termina aqui. Vamos ter dificuldades, mas conclamo os torcedores. Temos o desafio de manter o Avenida na elite. E precisamos crescer como clube. Ter mais apoio de parceiros e de sócios”, complementou.
O dirigente comentou sobre as críticas sofridas, principalmente no início da competição. “Ouvi muita coisa. Até a quinta rodada, falavam que o Avenida seria rebaixado e goleado nos dois clássicos Ave-Cruz. Gente apostando churrasco que o Avenida iria cair. Que o Avenida estava brincando de fazer futebol. Essas pessoas foram fundamentais para a gente trabalhar muito e redobrar a convicção”, concluiu Koppe. Esse foi o quinto acesso do Periquito nos últimos 14 anos.
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Sob o comando do presidente Jair Eich, a equipe subiu em 2008, 2011 (campeão), 2014 e 2017. Além disso, o técnico Márcio Nunes, que assumiu a partir da sexta rodada em substituição a Rodrigo Bandeira, entrou para a história do Avenida. Isso porque conquistou o acesso como jogador, em 2011, e agora, sendo treinador.
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