Com a aprovação da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff – ocorrida ao longo do último domingo, 17, na Câmara dos Deputados -, o vice Michel Temer (PMDB-SP) já começa a articular alianças para definir seus aliados e os ministérios de seu futuro governo. Conforme o jornal Folha de S. Paulo, ele optou por não dar declarações públicas sobre o ocorrido até que o Senado avalie oficialmente a decisão da Câmara. Até lá, ele irá apenas definir as estratégias de seu mandato como presidente substituto.
De acordo com assessores, a ideia é priorizar questões econômicas e sociais para tentar mudar as expectativas sobre o rumo do País e rebater as críticas de que ele pode desmontar os programas sociais deixados pelo PT. Até que o Senado decida acerca do afastamento temporário de Dilma, porém, a ordem é de não falar publicamente sobre o futuro do governo. Entretanto, não é descartado um pronunciamento do peemedebista no sentido de tentar a “pacificação nacional”, tentando indicar que fará um governo de união com todas as forças políticas.
A partir desta segunda-feira, 18, a equipe de Temer diz que ela passa a ter uma “perspectiva concreta” de poder e, por isto, ficará mais à vontade para fazer “sondagens oficiais” de nomes que vão compor seu ministério. O futuro presidente substituto deve, também, deflagrar conversas com aliados sobre as negociações para montar a base aliada no Congresso. Ainda segundo assessores, não estão descartadas conversas com alas do PT no sentido de tentar desmotivar ações radicais de entidades simpáticas ao partido, como o MST.
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