O presidente do Egito, Abdul Fatah al Sisi, anunciou neste domingo, 9, o estabelecimento do estado de emergência no país, depois dos atentados contra duas catedrais do norte de Egito, nos quais morreram pelo menos 44 pessoas e mais de 100 ficaram feridas. As informações são da agência EFE.
Em um discurso transmitido ao vivo pela emissora de televisão estatal, Al Sisi afirmou que o estado de exceção se estenderá por um período de três meses. O anúncio foi feito depois de “tomar as medidas legais e constitucionais” pertinentes nestes casos, explicou o governante em seu breve pronunciamento. O objetivo do estado de emergência é “proteger o país e preservar [sua segurança]”, acrescentou Al Sisi.
O presidente egípcio disse que os aparelhos de segurança vão “intensificar seus esforços para punir os criminosos” que estão por trás dos dois atentados, reivindicados pelo grupo terrorista Estado Islâmico.
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Além disso, o líder egípcio solicitou aos meios de comunicação que abordem os acontecimentos com “honestidade, responsabilidade e consciência”. Em uma mensagem à comunidade internacional, Al Sisi destacou que esta “tem que castigar os países que apoiaram o terrorismo e criaram a ideologia e trouxeram combatentes [ao Egito] de todo o mundo”.
“Agora somos nós que pagamos o preço”, disse o presidente egípcio, que elogiou os cidadãos por sua resistência e paciência nas difíceis circunstâncias dos últimos anos.
O estado de emergência foi decretado em algumas ocasiões excepcionais em anos passados, depois que esteve em vigor de forma contínua entre 1981 e 2012, quando foi abolido ao calor da revolução egípcia de 2011.
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