Após 45 dias, escolas municipais de Sinimbu retomam atividades

Depois de mais de 45 dias fechada em razão dos danos provocados pela enchente do Rio Pardinho, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora da Glória reabriu as portas em Sinimbu. Estudantes, professores e funcionários foram recebidos em um educandário reformado, com ambientes e materiais novos para a continuação do ano letivo, que havia sido interrompido pela tragédia climática. A retomada ainda é parcial, visto que alguns alunos ainda não conseguem se deslocar até a cidade e são atendidos com atividades pedagógicas não presenciais.

A escola teve todo o primeiro pavimento invadido pelas águas, situação que provocou danos em salas de aula, cozinha, refeitório, laboratório de ciências, secretaria, direção, laboratório de informática, biblioteca, ginásio, praça, campo e pátio em geral. A reconstrução exigiu limpeza de todos os ambientes, descarte da mobília danificada, lixamento do assoalho, colocação de contrapiso e piso novos, pintura das paredes e revisão da rede elétrica, entre outras necessidades identificadas durante a execução dos serviços.

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O trabalho teve o apoio dos funcionários, Círculo de Pais e Mestres (CPM), Secretaria Municipal de Educação e muitos voluntários. Como forma de agradecimento, todos foram nomeados de forma simbólica como amigos da Emef Nossa Senhora da Glória. “Desejamos a todos os estudantes e profissionais um bom retorno, e que em breve todos possam estar juntos novamente, se aventurando pelo mundo do conhecimento”, afirmou a prefeita de Sinimbu, Sandra Backes, durante a cerimônia de reabertura na segunda-feira.

Conforme a secretária de Educação, Anita Brandenburg, a dificuldade de acesso impede cerca de 10% do total de matriculados no município. Esse número abrange as Emefs Nossa Senhora da Glória; Nossa Senhora de Fátima; Adolfo Boettcher e Ipiranga, além da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Criança Feliz.

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Com interrupção total das atividades em todas as instituições durante praticamente todo o mês de maio, o conteúdo programado acabou prejudicado. A partir de um parecer do Conselho Nacional de Educação, os estudantes que não conseguem chegar às escolas terão aulas não presenciais. “Eles recebem os conteúdos da Base Comum Curricular da mesma forma que aqueles do presencial, então nenhum aluno será prejudicado”, afirma a secretária.

Transporte escolar

Com a recuperação das estradas e pontes em andamento, o transporte escolar também está sendo retomado aos poucos em Sinimbu. Nas localidades em que há acesso, o serviço funciona normalmente; já nas que permanecem com restrições de tráfego, os alunos foram colocados na modalidade de ensino não presencial. “Aproveito para pedir aos pais para que vão até as escolas a cada 15 dias, para retirar as atividades. Isso vale para toda a rede municipal”, enfatiza a secretária Anita.

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A impossibilidade de acesso afeta também professores e funcionários. Em razão disso, as aulas nas Emefs Guararapes, Carlos Boettcher Filho e José de Anchieta seguem suspensas. Havia a previsão de retomada na última segunda-feira, mas as chuvas do fim de semana levaram o Exército a desmontar as estruturas provisórias que haviam sido montadas. Com isso, essas instituições estavam inacessíveis. “Assim que forem recolocadas, poderemos recomeçar as aulas nessas escolas.”

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