Registro na aplicação do larvicida
Mais uma ação de combate ao mosquito Aedes aegypti começa nesta segunda-feira, 19, em Santa Cruz do Sul. Desta vez, trata-se da aplicação de larvicida biológico para controlar o aparecimento do inseto causador da dengue. O trabalho terá início às 7 horas, nas ruas do Bairro Schulz. Haverá a presença de agentes de endemias usando pulverizadores costais para aplicar o larvicida. Também será utilizada uma caminhonete com um equipamento de longo alcance para espalhar o produto.
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Santa Cruz foi o primeiro município a adquirir o aparelho com alto cobertura para a distribuição de larvicida biológico. Como se trata de uma ação de grande abrangência, o secretário de Saúde, Fabiano Dupont, pediu o apoio da população para que a iniciativa atinja seus objetivos. A Vigilância Sanitária definiu o cronograma contemplando os bairros que têm apresentado um histórico de presença maior de larvas do Aedes nos últimos tempos. Segundo a coordenadora da Vigilância Sanitária, Francine Braga, ao longo desta semana cinco bairros receberão o larvicida biológico para mosquitos em geral. “Os critérios para aplicação serão considerados o índice de larvas positivas, conforme constatado pelo Levantamento de Índices Rápido para o Aedes (Lira), e também pelo número positivo de casos”, explicou.
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Segundo ela, o produto, que é aprovado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é totalmente seguro. Não afeta a saúde da população, nem dos animais e também não agride o meio ambiente. Os dados mais recentes da Saúde indicam que Santa Cruz tem 21 casos positivados para dengue, e 71 pessoas aguardam pelo resultado. Houve pelo menos uma morte, em um paciente acometido por comorbidades.
Com o objetivo de combater a dengue, Arroio do Tigre, na região Centro-Serra, passou a contar com uma nova estratégia de monitoramento. Os agentes de combate às endemias estão empenhados na instalação de armadilhas ovitrampas, uma ferramenta inovadora projetada para capturar e contar os ovos do mosquito Aedes aegypti.
A abordagem de pesquisa considerada pioneira visa não só detectar a presença do vetor da doença, mas também proporcionar uma avaliação precisa da qualidade e eficácia das medidas de prevenção e controle já implementadas. Ao monitorar a quantidade de ovos depositados nas armadilhas, os municípios podem avaliar a eficácia de suas estratégias e ajustá-las conforme necessário para garantir uma proteção mais eficiente à população.
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Para esta semana, está prevista a instalação de armadilhas em diversos pontos da área urbana. A iniciativa representa um marco, pois Arroio do Tigre torna-se, assim, o primeiro município da 8ª Coordenadoria Regional de Saúde (8ª CRS), com sede em Cachoeira do Sul, a aderir ao programa de Monitoramento de Ovitrampas. Ao adotar essa metodologia, os gestores de saúde pública esperam direcionar as ações de controle mecânico preventivo de modo mais eficiente.
Com medidas precisas baseadas em dados concretos, a expectativa é de que a comunidade possa se beneficiar de uma abordagem mais certeira na luta contra a dengue, assim como outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
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A secretária de Saúde, Diana Rauber Mergen, destaca também a importância da colaboração da comunidade no combate ao mosquito, pedindo que todos façam sua parte para evitar a proliferação do inseto. “É fundamental que cada cidadão esteja consciente de seu papel na prevenção da dengue. Com a participação de todos, podemos reduzir significativamente o risco de transmissão da doença”, afirmou a titular da pasta.
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