É comemorado neste sábado, 22, o Dia do Apicultor. A quinta-feira, 20, foi o Dia Mundial da Abelha. E para o setor, há motivos de sobra para celebrar tais datas, já que a área está em expansão e apresenta bons resultados nas vendas. O presidente da Cooperativa dos Apicultores Familiares do Brasil (Copromel), Lênio Trevisan, conta que a pandemia de Covid-19 não interferiu negativamente.
O clima também agiu em favor dos criadores de abelhas. “Esse ano tivemos chuvas regulares, então as plantas ficaram verdes e a colheita do mel foi bem acima das expectativas. Para nós, foi um ano até atípico, para comemorar”, conta o apicultor. Atualmente, são 29 cooperados e o mel puro produzido pela Copromel é repassado na região. O objetivo é expandir os negócios e passar a comercializar nacionalmente. “Nossa inspeção nos permite vender mel para todo o Brasil”, salienta o presidente.
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Jovens também buscam a atividade
O ramo também tem despertado o interesse dos mais jovens. “Nos surpreendemos porque estava virando uma profissão de pessoas mais velhas, aposentadas. Este ano entrou muita gente nova. Se fala muito na questão da diversificação. Eu acho que é uma atividade que, para as pequenas propriedades, além da questão do meio ambiente, é uma renda extra que se pode ter”, observa o presidente Lênio Trevisan, que também é funcionário público e, em 2012, passou a investir na apicultura.
Há dois anos, o fumicultor Sildor Tavares, de 34 anos, morador de Linha Boa Esperança, em Vale do Sol, também resolveu trabalhar com a produção de mel. “Sempre gostei de abelhas e resolvi começar para preservação mesmo e porque é uma forma de ter uma renda extra. Sou o único da minha família que se interessou por abelhas”, conta.
Somente neste ano, o jovem apicultor já vendeu 700 quilos de mel. Mas além disso, ele diz que sabe o quanto os insetos são fundamentais para o ecossistema. “Tenho ciência de que as abelhas são muito importantes para a nossa sobrevivência.”
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