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Apesar dos benefícios, usuários reivindicam melhorias no viaduto Fritz e Frida

O dia 28 de abril de 2018 marcou uma conquista importante para Santa Cruz do Sul. Naquele sábado houve a liberação do trânsito sobre o viaduto Fritz e Frida, na RSC-287. São três anos que se destacam pelas mudanças positivas para o tráfego na região, com mais segurança aos lindeiros e a quem passa pela via.

Mas, apesar das melhorias que a obra trouxe para o trânsito, os usuários ainda apontam a necessidade de melhorias no local, como em iluminação e sinalização. O presidente da Associação de Moradores de Linha Santa Cruz (Amorlisc), Ricardo Bringmann, diz que, para as pessoas que pouco conhecem Santa Cruz do Sul, é complicado acessar a entrada da cidade sob o viaduto. “A sinalização é péssima. Inúmeras pessoas que vêm pela primeira vez a Santa Cruz têm dificuldade e se confundem. No entendimento da Amorlisc, mais ou menos um quilômetro antes do viaduto deveria haver placas indicativas aéreas, por cima de toda a rodovia, orientando os motoristas”, defende Bringmann.

A associação já solicitou à Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) que também fosse instalada iluminação no espaço entre as pistas. Procurada, a estatal informou que a estrutura ficou sob responsabilidade da Prefeitura de Santa Cruz do Sul e, para melhorias na sinalização, a administração municipal deve entrar em contato com a EGR e solicitar os ajustes.

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A equipe de engenharia da Secretaria Municipal de Segurança, Mobilidade Urbana e Transporte informou que a pasta está fazendo um levantamento dos locais de grande fluxo que têm deficit na iluminação. “São projetos que estão sendo elaborados e orçados para tentar realizar neste ano ou nos próximos, pois a implantação vai depender do orçamento”, diz o engenheiro da secretaria, Ederson Boeck Streck. Conforme Bringmann, a diretoria da Amorlisc realizou, no final de março, uma reunião com o viceprefeito Elstor Desbessell e solicitou apoio do Executivo para encaminhar as solicitações novamente à EGR.

Outra preocupação na área do viaduto é o ponto de referência turística para quem chega a Santa Cruz do Sul, conhecido pelas estátuas do Fritz e da Frida. Antes da obra, o local estava sempre florido. De acordo com Ricardo Bringmann, seria possível deixar o espaço ainda mais bonito do que antes. A ideia é construir uma casa do turista no estilo enxaimel ao lado dos bonecos, o que está sendo trabalhado pela Amorlisc, junto à Prefeitura. “Acredito que o Município e o Estado, juntos, devem trabalhar no sentido de priorizar tanto a manutenção como também o embelezamento do local, pois chegar em Santa Cruz do Sul sempre foi uma alegria para todos”, comentou.

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Ricardo Bringmann, presidente da Amorlisc; Rogério Harz, tesoureiro; Otávio Hirsch, vice-presidente; e Jair Sehn, segundo vice-presidente | Foto: Divulgação

Obra também gerou incremento no comércio de Linha Santa Cruz
O empresário Loreno Luiz Heck, proprietário de uma loja de materiais de construção do Bairro Linha Santa Cruz, conta que, antes do início da obra, um cliente que se acidentou de motocicleta no trecho não resistiu e faleceu, fora outros acidentes registrados. A situação mudou com a construção do viaduto, que beneficiou inclusive o transporte de produtos. “Melhorou bastante, principalmente a questão da segurança. E a logística também, pois temos muitos clientes que vivem nas imediações do Centro. Antes, tínhamos que atravessar a 287. Hoje a gente passa por baixo sem problema nenhum.”

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A valorização do local também é fator fundamental, até mesmo para o crescimento das vendas. “Tem até mais procura. O que poderia melhorar mais é a sinalização e iluminação do trevo, porque tem gente que vem de fora e a sinalização não está bem como deveria estar”, pondera Heck. Ele reforça que o trabalho da Amorlisc foi um divisor de águas para a concretização do que chama de “sonho do bairro”.

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Lourdes Morsch, dona de uma empresa de produção de flores em Linha Santa Cruz, conta que seu empreendimento realiza entregas em todo o Rio Grande do Sul e a construção do viaduto colaborou para a agilidade dos negócios. “O viaduto nos viabilizou muito em questão de rapidez, antes era terrível”, diz.

No entanto, a empresária observa que ainda há necessidade de alguma interferência que ajude a forçar a redução de velocidade dos motoristas. “As pessoas vêm muito rápido e acabam não parando. Talvez seria bom um quebra-molas para o pessoal reduzir.”

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