Em greve desde o dia 24 de setembro, os servidores do Judiciário gaúcho farão assembleia nesta sexta-feira, 1º, em Porto Alegre, para definir os rumos do movimento após a rejeição, na terça-feira, do projeto que extinguia o cargo de oficial escrevente – que foi o estopim da paralisação.
Conforme uma das grevistas do Fórum de Santa Cruz, Elenize Valentim, a votação foi uma “vitória histórica”, tanto pelo placar folgado (44 votos a 2) quanto por ter sido o primeiro projeto do Tribunal de Justiça derrubado na Assembleia Legislativa.
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Apesar disso, ainda não há garantias de que a greve vai terminar, já que a categoria tem outras demandas, como a implantação de um plano de carreira. Segundo ela, a mobilização só vem se mantendo por intransigência da direção do TJ.
Em nota, o TJ disse que a rejeição do projeto “está inserida no processo democrático” e que cabe ao órgão “ajustar-se administrativamente à realidade que se apresenta”.
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