O CEO do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Toshiro Muto, disse na sexta-feira não ser possível garantir que o megaevento ocorra em 2021. Ele entende que não dá para assegurar a realização devido à imprevisibilidade do novo coronavírus, que causou uma crise na saúde mundial. “Eu não acho que alguém possa dizer se será possível controlar (a pandemia) em julho do próximo ano ou não. Certamente não estamos em posição de dar uma resposta clara”, afirmou Muto.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Organizador definiram que a Olimpíada será disputada entre os dias 23 de julho e 8 de agosto de 2021, no mesmo período em que seria realizada neste ano. O mesmo vale para a Paralimpíada, que começará em 24 de agosto e irá até 5 de setembro de 2021. “Decidimos adiar os jogos por um ano. Esperamos que a humanidade tenha sido capaz de superar a crise do coronavírus”, declarou o CEO.
Sobre planos alternativos para o ano que vem, salientou que “em vez de pensar neles, devemos fazer os maiores esforços” para controlar a disseminação da Covid-19. Muto também foi questionado sobre o custo adicional do adiamento, estimado pela imprensa japonesa em 2,7 bilhões de dólares (cerca de R$ 13 bilhões). Disse que o valor ainda não pôde ser calculado e várias apólices de seguro foram pagas.
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