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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Apesar de menores, frutas cítricas estão com a qualidade mais alta nesta safra

Foto: Albus Produtora

A safra de frutas cítricas está em pleno andamento no Rio Grande do Sul e, pelos resultados obtidos até agora, a qualidade de laranjas e bergamotas promete conquistar o paladar dos consumidores. Nas últimas semanas, inclusive, a oferta dos produtos aumentou em feiras e supermercados, como já é tradição nesta época do ano.

No Vale do Rio Pardo, os municípios de Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires e Rio Pardo apresentam as maiores áreas plantadas com laranjas e bergamotas, segundo dados da Reunião Municipal de Estatísticas Agropecuárias (Reagro) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na avaliação de Vivairo Zago, assistente técnico regional da Emater-RS/Ascar, em função da falta de chuva dos últimos meses, a colheita dos citros está rendendo frutos de menor tamanho.

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No caso específico da laranja, o principal problema nesta safra é o mesmo verificado em todo o Estado: o ataque da mosca-da-fruta. “Produziu bastante em número de frutos por planta, mas as laranjas são menores. Quanto mais laranja tem no pé, menor é o calibre delas. No geral, vai dar uma produção um pouco menor em relação ao ano passado, em função do fenômeno climático. O grande problema é a questão da mosca-da-fruta, que tem causado muita quebra de produtividade. Muita perda se dá em função dessa situação”, observa.

No caso das bergamotas, o profissional da Emater frisa que a colheita das espécies mais consumidas no Rio Grande do Sul está em andamento. Ele acredita que há possibilidade de até superar o volume verificado na safra anterior. “As espécies Caí e Ponkan são as mais plantadas e comercializadas. Tem a Montenegrina, que vem mais tarde. Na mesma linha das laranjas, em função da falta de água, o tamanho está um pouco menor. Mas a questão da produtividade, de número de frutos por planta está normal, até acima do ano passado”, ressalta Vivairo Zago.

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Estiagem afetou tamanho, mas também evitou a proliferação de fungos

No interior de Rio Pardo, o casal Paulo e Alda Gewehr produz uma grande variedade de culturas em sua granja, que também é rota turística para os visitantes. Situado na localidade de João Rodrigues, o lugar é ponto de encontro de ciclistas que se aventuram nas estradas da região. O local tem estrutura com churrasqueiras e área de camping para receber grupos, contando ainda com o modo “colha e pague”, no qual o turista pode tirar do pé a fruta que pretende comprar e levar para casa.

Entre uvas, figos, goiabas, pêssegos, ameixas, morangos e outras variedades, Paulo e Alda reservam dois hectares para a plantação de laranjas e de bergamota, nas espécies Okitsu, Ponkan, Montenegrina, Valência, Folha Murcha e Salustiana.

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Paulo observa que a estiagem afetou o tamanho das frutas cítricas, mas a falta de chuva no Estado e a consequente baixa umidade, efeitos do fenômeno La Niña, também evitaram a proliferação de fungos, e o rendimento foi bom nesta safra. “A minha produção está em torno de 50% melhor que no ano passado. O tamanho foi afetado, mas os frutos estão doces e a produção está muito boa”, afirmou.

Segundo Alda, a qualidade das laranjas e bergamotas que saem da propriedade para serem vendidas no centro de Rio Pardo é um diferencial, pois garante a comercialização de toda a produção. Apesar do aumento nos gastos para cultivo, o preço anima os produtores. “A gente vende uma caixa de laranja (de 20 quilos) por cerca de R$ 50,00, e ainda acho que o preço está bom. Já temos pontos de entrega, saímos de casa com os pedidos feitos e não trazemos de volta, o que é importante. Neste ano, estamos muito satisfeitos, a qualidade do fruto ajuda bastante na hora de vender”, comemora a produtora.

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Para conhecer a produção do casal, é possível chegar ao local via RSC-287 e ERS-405, pegando uma estrada vicinal a 2,8 quilômetros antes da entrada de Vale Verde. Depois disso, são 16 quilômetros até João Rodrigues. Também é possível chegar via BR-471, em Rio Pardo, acessando a Rua Sessenta, no Bairro Ramiz Galvão, indo em direção à estrada para João Rodrigues e seguindo mais 21 quilômetros. Grupos interessados em conhecer o local ou clientes que pretendam adquirir os frutos podem entrar em contato pelo telefone (51) 99804 8424.

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