De 2010 a 2013, a Fórmula 1 foi dominada pela Red Bull. Na atual temporada, entretanto, a situação é bem diferente. A equipe austríaca vive um momento ruim, sem ter conquistado um pódio sequer um pódio nas primeiras quatro provas.
Uma das causas para o quadro crítico da escuderia, atualmente 136 pontos atrás da Mercedes, líder do Mundial de Construtores, para muitos, é o motor da Renault. Entretanto, em entrevista ao site oficial da F1, o chefe da Red Bull, Christian Horner, ressaltou que não haverá nenhuma quebra de contrato com a companhia francesa, apesar da “frustração” com os resultados do carro.
“Temos um contrato coma Renault para 2015 e 2016, e é interesse deles tanto quanto o nosso resolver os problemas (do carro) o mais rápido possível. Na realidade, nossas melhores chances são com a Renault, e vice-versa. Ganhamos 50 corridas e oito campeonatos juntos (quatro de pilotos, quatro de construtores). Então, às vezes a frustração fica evidente”, declarou.
Publicidade
O quadro é tão crítico que na segunda etapa do ano, o GP da Malásia, a escuderia teve um desempenho pior que a Toro Rosso, “equipe júnior” da Red Bull (Verstappen e Carlos Sainz terminaram à frente de Ricciardo e Kvyat). Horner elogiou a ‘filial’, mas lembrou que o trabalho deve ser analisado pela regularidade, e não por uma corrida isolada.
“Aquilo foi um episódio instantâneo da temporada. Sim, a Toro Rosso tem feito um trabalho excelente e ambos os pilotos estão bem. Mas o campeonato é feito de 19 ou 20 corridas, não de uma só. É ótimo ver os jovens indo bem, mesmo lutando contra diversos problemas do carro que colocam a direção em si em segundo plano”, comentou.
Por fim, Horner garantiu que a Red Bull não levará “uma década” para voltar a ser competitiva, assim como aconteceu com a Williams, por exemplo. O chefe da escuderia também lembrou da importância do dono da empresa de energéticos, Dietrich Mateschitz, para a categoria.
Publicidade
“Eu garanto que não levaremos dez anos! A Red Bull está no esporte há cerca de 20 anos: primeiro como patrocinadora, depois como acionista e, finalmente, como uma equipe. Dietrich Mateschitz investiu mais na Fórmula 1 nos últimos 20 anos do que qualquer outra equipe ou companhia”, garantiu.