Desde o início de maio, apenados têm trabalhado na limpeza de municípios do Vale do Rio Pardo e Vale do Taquari que foram atingidos pelas enchentes. A atividade é promovida pela 8ª Delegacia Penitenciária Regional da Polícia Penal e tem como objetivo utilizar a mão de obra prisional para auxiliar as comunidades afetadas.
Entre os locais onde os serviços foram prestados, estão escolas, ginásios, ruas e espaços institucionais. Nessa terça-feira, 21, por exemplo, quatro pessoas privadas de liberdade do Presídio Estadual de Arroio do Meio, que atuavam mediante autorização judicial e escolta funcional, finalizaram a limpeza e organização do prédio da Defensoria Pública da cidade, viabilizando o restabelecimento do serviço essencial no local. Ao todo, foram dois dias de trabalho.
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No último fim de semana, três apenados do Presídio Estadual de Lajeado participaram da limpeza e organização da Escola Estadual de Ensino Fundamental Fernandes Vieira, localizada no município. O trabalho foi acompanhado por três agentes penitenciários.
Outra instituição de ensino que recebeu auxílio de apenados foi a Escola Municipal de Educação Infantil Frederico Reinaldo Closs, em Venâncio Aires. Cinco pessoas privadas de liberdade da Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva), escoltadas por servidores da Polícia Penal, somaram forças na limpeza do ambiente. Ainda no município, no início do mês, cinco apenados, selecionados previamente por uma equipe multidisciplinar e autorizados pela Vara de Execuções Criminais, foram mobilizados para limpar e organizar o Ginásio Comunitário de Picada Nova, local estabelecido como base operacional de apoio aos atingidos pela inundação. O serviço foi acompanhado por três servidores e durou três dias.
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Em Candelária, o auxílio foi na limpeza das ruas. Quatro apenados utilizaram pás, enxadas e carrinho de mão para limpar a avenida principal, percorrendo desde a entrada do Balneário Carlos Larger, conhecido como “Prainha”, até a Escola Estadual de Ensino Médio Gastão Bragatti Lepage.
Para além dessas localidades, a mão de obra prisional tem sido utilizada para ajudar outras cidades da região, como Estrela, Santa Cruz do Sul e Sobradinho.
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