Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

BASTIDORES

Apenado e vivendo do lucro do tráfico: quem é o chefe do grupo criminoso alvo da maior apreensão do ano na região

Foto: Rafaelly Machado

Em operação na manhã desta terça-feira, Draco localizou mais de 47 quilos de entorpecentes no chamado Beco do Cléber, no Bairro Progresso, em Santa Cruz

Uma investigação traçada em sigilo pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) ao longo de quatro meses culminou na manhã dessa terça-feira, 9, na maior apreensão de drogas no Vale do Rio Pardo este ano. Mais de 47 quilos de entorpecentes da facção Os Manos, embalados em pacotes dentro de tonéis, estavam enterrados em uma área de mata no conflagrado Beco do Cléber, no Bairro Progresso, Zona Sul de Santa Cruz do Sul.

Foram apreendidos 44,1 quilos de maconha, 3,2 quilos de cocaína pura – a chamada “escama de peixe”, que possui maior grau de pureza e seria proveniente de outros países – e uma balança de precisão. A apreensão gerou um prejuízo estimado em R$ 300 mil para a organização criminosa armada e voltada ao narcotráfico e que domina o comércio de entorpecentes no Vale do Rio Pardo.

LEIA MAIS: VÍDEOS: Draco apreende maconha e cocaína da facção Os Manos no Bairro Progresso

Publicidade

A Gazeta do Sul acompanhou a ofensiva com exclusividade. A ação foi coordenada pelo delegado Marcelo Chiara Teixeira, que é o titular da Draco, e pelo delegado regional Luciano Menezes. Desde as primeiras horas da manhã, os agentes buscaram localizar os entorpecentes na área de mata apontada na investigação. Com ferramentas, desenterraram dois tonéis que continham as drogas.

Chiara chefia a investigação pela Draco

“Cumprimos um mandado judicial neste local e localizamos essa farta quantidade de maconha e também cocaína, pertencente a esse grupo criminoso que opera na Zona Sul da nossa cidade e em outros municípios também, e que tem muitas ramificações e pontos de tráfico na região”, comentou o delegado Chiara. Após a apreensão, os entorpecentes foram levados para a sede da Draco. Ao longo dos próximos dias vão passar por perícia.

Grupo criminoso tem atuação regional

Ainda de acordo com o chefe da Draco, o grupo criminoso alvo da operação dessa terça foi investigado em outras oportunidades. “Já indiciamos muitos desses membros, inclusive o homem que comanda o grupo”, salientou Marcelo Chiara. O nome deste traficante que chefia o comércio de entorpecentes no Bairro Progresso foi mantido em sigilo pelas autoridades policiais.

Publicidade

LEIA TAMBÉM: VÍDEO: confira podcast com advogado que atuou durante a prisão de vereador na Operação Feudalismo

No entanto, sabe-se que atualmente ele cumpre pena no sistema penitenciário gaúcho e é conhecido no submundo do crime pelo apelido de Nirinho. À Gazeta do Sul, o delegado regional Luciano Menezes detalhou que esse núcleo da facção explora o tráfico em Santa Cruz e também na cidade de Cachoeira do Sul. Ele revelou ainda detalhes sobre o dono da droga.

“É um criminoso muito conhecido nosso, já foi preso muitas vezes, vive do lucro do tráfico e encontra-se atualmente segregado”, comentou. Segundo Menezes, o mesmo grupo criminoso investigado pela Draco teria sido alvo de outra ação na noite anterior, da Força Tática da Brigada Militar, quando um jovem de 21 anos foi preso e 2,09 quilos de crack e 1,4 quilo de maconha foram apreendidos, também no Beco do Cléber, no Bairro Progresso.

Publicidade

LEIA MAIS SOBRE POLÍCIA

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.