Em cada ponto haverá um cofre para as doações, que podem ser de qualquer valor
A Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Santa Cruz do Sul está engajada em mais uma campanha. Intitulada “Apae abraça seu sorriso”, a iniciativa pretende distribuir 550 máscaras de proteção à comunidade em troca de qualquer valor, que será destinado à manutenção da entidade.
As máscaras, todas embaladas em sacos plásticos e com manual de orientação sobre o uso correto, estarão disponíveis a partir desta sexta-feira, 1°, em 13 pontos da cidade. Na área central, os itens poderão ser adquiridos na Óptica Brenner, IDB Informática e Central Chaves. Os demais pontos serão divulgados a partir desta quinta-feira, 30, nas redes sociais da entidade. Em cada local haverá um cofre para coleta das doações.
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A assessora de comunicação da entidade, Aline Kramer, explicou que o nome dado à campanha é um agradecimento à comunidade, que sempre abraçou e ajudou a Apae. “É uma forma de retribuir todos os abraços por meio de sorrisos. Sabemos que por trás de cada máscara existe um sorriso de esperança, e desta forma também queremos conscientizá-los sobre a importância do uso de máscaras, em especial em deficientes, que estão no grupo de risco.”
As máscaras, de tecido lavável, foram confeccionadas pelo grupo de mães e alunos atendidos pela Apae e, também, por funcionários. A matéria-prima foi disponibilizada pela entidade e por doações de empresas da região. De acordo com Aline Kramer, os recursos arrecadados contribuirão para dar continuidade ao trabalho realizado pela Apae durante o período de pandemia. “Ao oferecer uma máscara esperamos receber qualquer quantia em dinheiro. Tivemos todos os eventos cancelados e eles são uma das nossas principais fontes de renda. Contamos, ainda, com doações e recursos públicos, mas não sabemos por quanto tempo.” Atualmente a Apae atende 450 pessoas e dispõe de 70 funcionários.
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Com as atividades presenciais suspensas, os alunos estão recebendo material didático e pedagógico em casa. Os atendimentos clínicos pararam. “A medida se fez necessária como forma de prevenção ao coronavírus, já que muitos dos atendidos são pessoas do grupo de risco e possuem as condições do sistema imunológico reduzidas”, afirmou.
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