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Ao(s) mestre(s), com carinho

Por mais que muitos (talvez inclusive pessoas demais), de forma inadvertida ou nem tanto (e talvez até por interesse ou conveniência pessoal ou grupal), ainda ignorem ou busquem reduzir ou diminuir a importância da educação e do processo de ensino/aprendizagem, talvez esta seja uma das grandes unanimidades da sociedade global atual: que aprender, aprender mais e aprender sempre são os segredos para o sucesso pessoal e profissional. E é por acreditar nessa premissa, do valor, do papel e da importância crescente da educação, em todas as idades e em todos os níveis, que a Gazeta do Sul desencadeia, na edição deste fim de semana, uma seção especialmente voltada aos astros, aos agentes centrais da aprendizagem: os mestres.

A série Assunto de Professor vai direto ao ponto já em sua denominação. A Gazeta se propõe a ouvir professores (evidentemente), especialistas, estudiosos, pesquisadores, gestores, todos os agentes diretamente envolvidos e comprometidos com a busca de uma educação de qualidade crescente. E o primeiro nome entrevistado não poderia ser mais sintonizado, mais afinado com o universo amplo das condições de ensino na região e no Estado: o professor Elenor José Schneider, hoje aposentado.

Falar em Elenor Schneider praticamente dispensa qualquer apresentação ou complementação em Santa Cruz do Sul e em toda a região central gaúcha, tamanha a identificação dele com a atividade docente. Afinal, foram mais de quatro décadas em salas de aula de todos os níveis de ensino, e milhares de estudantes que com ele tiveram contato, especialmente junto à Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). E já há dois anos os leitores da Gazeta do Sul têm o privilégio de ler artigos exclusivos de Elenor nas edições das segundas-feiras, com frequência quinzenal.

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Em conversa franca, abordando os mais variados temas e as problemáticas da atualidade no ambiente do ensino, Schneider, faz afirmações que emocionam, inclusive a este escriba, que teve o imenso privilégio de ter sido aluno dele em diversas disciplinas no curso de Letras e em especialização em Literatura. Por exemplo: “Ensinar é simplesmente um exercício de amor”, enfatiza Elenor. Bem por isso, como adverte, “Não consigo entender um espaço de educação sem professor. Vou adiante: bom professor é aquele que estudou para isso, que continua estudando, que se informa, que não vive alienado, aquele que não se fanatiza, mas tem visão crítica, que tem capacidade de discernir, aquele que não aceita a fome, as agressões ambientais, o desemprego, como se isso fosse a condição normal de uma sociedade”.

O mestre de outros tantos milhares de mestres, que ajudou a formar, aponta, definitivamente, para um aspecto incontornável: uma sociedade sem professor é uma sociedade, já na origem, mal formada. E isso, definitivamente, vem em prejuízo de todos. De tudo e de todos. Vale a pena ler Elenor Schneider, para, mais uma vez, aliás, aprender muito com ele. Bom final de semana!

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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