Considerado uma lenda da Fórmula 1, mesmo sem ter sido campeão da principal categoria do automobilismo mundial, o britânico Stirling Moss morreu ontem, aos 90 anos. Ele faleceu em casa, em Londres. O ex-piloto passou 134 dias no hospital depois de sofrer uma grave infecção no peito enquanto estava de férias em Cingapura, em dezembro de 2016.
O último registro de Moss com um carro da categoria aconteceu em Goodwood, na Inglaterra, também em 2016. Depois disso, os problemas de saúde se agravaram e o britânico decidiu retirar-se das aparições públicas em janeiro de 2018. Moss, que completara 90 anos em setembro passado, ficou conhecido como um dos maiores pilotos da história da F-1 que nunca conquistou um título. Em sua trajetória, venceu 16 corridas e foi vice-campeão mundial por quatro vezes seguidas, entre 1955 e 1958.
Ele competiu na chamada era de ouro, em que ainda corriam pilotos como Mike Hawthorn e Juan Manuel Fangio, argentino pentacampeão mundial, que foi seu companheiro de Mercedes por uma temporada. Após se aposentar das pistas, tornou-se um empresário de sucesso, vendendo propriedades e trabalhando como consultor de fabricantes de automóveis. O ex-piloto foi indicado ao Hall da Fama do automobilismo mundial e recebeu a honraria de Cavaleiro do Império Britânico.
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