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Igreja Envangélica

Aos 129 anos, órgão será restaurado por completo

Os frequentadores da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, localizada no Centro de Santa Cruz do Sul, não poderão mais contar com o acompanhamento do órgão de tubos durante os cânticos nas celebrações. Porém, a notícia é boa, já que é por pouco tempo e o motivo é o restauro completo do instrumento. O desmonte durou dois dias e resultou em mais de 6 mil peças, que irão para Santa Maria no fim da tarde de hoje e retornarão para o concerto natalino.

Aos 129 anos, a ideia é que, após um trabalho artesanal, o órgão de tubos fique livre de cupins, peças quebradas e partes gastas. De acordo com o restaurador de órgãos responsável pela reforma, o alemão Manfred Ronald Worlitschek, o instrumento é o único com sistema mecânico presente no Rio Grande do Sul. “Uma raridade”, salienta. O órgão de Santa Cruz do Sul tem três metros de largura, seis de altura e quatro de profundidade.

Apesar dos danos causados pelo tempo, o instrumento musical era muito utilizado durante as celebrações na igreja. A última canção tocada antes da restauração foi no domingo, durante o culto de despedida. A reforma deve durar, no mínimo, três meses. Para garantir a qualidade do serviço, o restaurador trabalha com uma equipe composta por pessoas especializadas em cada parte do instrumento, como flautas, móvel, mecânica e fole.

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O custo do restauro é de R$ 85 mil e vai ser pago pelo orçamento da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Santa Cruz do Sul – Centro e, também, com a arrecadação de uma campanha de ação de graças realizada no mês passado. Segundo o presidente da comunidade, Erni Jandrey, a conservação do órgão de tubos é um compromisso dos integrantes atuais para deixar um legado às próximas gerações. “O órgão é a nossa menina dos olhos”, brincou.

História

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O órgão de tubos foi construído na Alemanha e chegou à Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil de Santa Cruz do Sul – Centro em 1887, quando o templo ainda era localizado nas esquinas das ruas Borges de Medeiros e Tenente Coronel Brito. Quando a atual igreja foi concluída, o instrumento foi transferido para lá.

Desde então, já foram realizadas restaurações parciais no órgão, como pintura e afinação. Além disso, em mais de cem anos de existência, o instrumento já foi tocado por músicos de renome mundial. No ano passado, a organista Anne Schneider fez um concerto durante a Oktoberfest.

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