O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, concedeu entrevista exclusiva aos veículos da Gazeta Grupo de Comunicações na manhã desta segunda-feira, 4. A conversa foi conduzida pelos jornalistas Pedro Garcia e Ronaldo Falkenback. Mourão falou sobre o contexto econômico, preço dos combustíveis, sobre as denúncias de corrupção envolvendo o Ministério da Educação e também sobre o cenário para as eleições de 2022.
A respeito da eleição para o cargo de presidente da República, o atual vice afirmou que mesmo a terceira via tem chances de vitória. Ele citou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT) como principais nomes, mas lembrou das intenções do ex-governador de São Paulo João Dória Jr. (PSDB), do ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil), da senadora Simone Tebet (MDB) e do ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB).
“Se esses nomes abandonarem suas vaidades pessoais e se unirem, pode ser que eles consigam. Se você somar as intenções de votos que eles têm hoje, atingiria de 15% a 16%, e poderia ser uma candidatura competitiva”, avaliou. Para Mourão, “a disputa ainda está em aberto” e deve se desenhar melhor nos próximos três meses.
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Pré-candidatura ao Senado
Em meados de março, o vice-presidente deixou o PRTB, partido pelo qual se elegeu ao lado de Bolsonaro, e migrou para o Republicanos. Ele confirmou a intenção de se candidatar ao cargo de senador, representando o Rio Grande do Sul. Mourão é nascido em Porto Alegre. “Eu não tive dúvida. Se eu tenho que concorrer a um novo cargo político, será o Senado e será o Senado pelo Rio Grande do Sul”, disse na entrevista.
Acerca da opção pelo Republicanos, destacou o alinhamento ideológico. “É um partido que é da base do governo do presidente Bolsonaro. É um partido cujos ideais, os valores, estão muito iguais àquilo que eu penso, àquilo que eu julgo que é bom para o nosso povo e o nosso País”.
Apoio para o governo estadual
Como estará envolvido no cenário político gaúcho, caso confirme sua candidatura ao Senado, Mourão foi perguntado sobre quem apoiaria entre os pré-candidatos ao Executivo do Rio Grande do Sul. Atualmente, dois nomes ligados ao presidente Bolsonaro se apresentam como potenciais alternativas: o senador Luís Carlos Heinze (Progressistas) e o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL).
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“Situação ficou na mão do partido. E na semana passada o PL, onde está o ex-ministro Onyx, se juntou aqui com o nosso partido, com o Republicanos, então hoje existe essa predisposição de os dois partidos andarem juntos”, disse Hamilton Mourão.
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