O Rio Grande do Sul foi reconhecido internacionalmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) oficializou o novo status sanitário do Estado durante Assembleia Geral, nesta quinta-feira, 27.
O Ministério da Agricultura realizou uma transmissão ao vivo sobre o tema. O governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), participou.
O Estado se prepara desde 2017 para obter o novo status sanitário. Como zona livre de aftosa sem vacinação, o Rio Grande do Sul terá acesso a mercados como Japão, Coreia do Sul, México, Estados Unidos, Chile, Filipinas, China (carne com osso) e Canadá, alcançando até 70% dos compradores mundiais. A expectativa é de que haja um aumento nas exportações da carne gaúcha em cerca de US$ 1,2 bilhão ao ano.
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A retirada da vacinação contra a febre aftosa – suspensa no Estado desde março de 2020 – representa, também, uma economia de R$ 214 milhões ao ano para os produtores gaúchos, levando em conta os custos das doses, a logística de distribuição, mão de obra e a perda de peso dos animais por reação à vacina.
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