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VÍDEO: painel on-line discute ensino híbrido na rede estadual

Com as aulas presenciais suspensas há quase cinco meses, sendo ministradas emergencialmente a distância, a 6ª Coordenadoria Regional de Educação (6ª CRE) busca estratégias para adequar o ensino híbrido – atividades em sala de aula e fora dela por meio de recursos tecnológicos. Um painel on-line nesta sexta-feira, 28, trata do assunto.

A apresentação, com o tema Ensino Híbrido na Rede Estadual: Responsabilidade da família, da escola e da mantenedora, terá a participação do coordenador da 6ª CRE, Luiz Ricardo Pinho de Moura e da promotora de Justiça Vanessa Saldanha de Vargas, da Promotoria Regional da Educação de Santa Cruz do Sul. A transmissão ocorre pelo YouTube (veja abaixo).


Pinho de Moura esclarece que, além de explicar o formato híbrido, o painel busca apontar a legalidade e a responsabilidade da escola, da mantenedora e da família para manter o aluno na escola. Além disso, serão abordados os motivos que levaram 922 alunos da região a não fazerem as devolutivas das atividades solicitadas entre março e junho. Um levantamento do projeto Ao Encontro, da 6ª CRE, aponta que dos 18 municípios atendidos pela mantenedora, Santa Cruz tem o maior número de alunos que não entregaram as atividades – 589. Na sequência está Venâncio Aires, com 134.

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“O painel pretende fazer uma busca ativa desses alunos para saber o que os levou a não entregar. Se foi por falta de equipamentos ou de acesso ou por situação de vulnerabilidade social. Estamos avaliando caso a caso, e se percebermos que há negligência por parte dos pais, eles serão responsabilizados por isso,” conta. “Estamos preocupados e entendemos que por trás de cada rosto e de cada de matrícula há uma história de vida que nós temos que entender. E o apoio da família é fundamental.”

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As atividades programadas e repassadas pelos estabelecimentos de ensino por meio digital ou impresso aos alunos da rede estadual têm como base uma resolução do Conselho Estadual de Educação, a ser ratificada após as diretrizes do Conselho Nacional de Educação, que estabelece que os conteúdos e trabalhos desenvolvidos a distância devem ser contados como carga horária para o cumprimento do ano letivo. “Sem os trabalhos, fica impossível fazer uma avaliação. Eles servem para garantir a frequência do aluno na unidade escolar. É um diagnóstico do estudante, uma forma de validar o ano letivo e de garantir um aprendizado”, diz Pinho de Moura. “Para isso, deve haver a responsabilidade de todas as partes – escola, mantenedora e família.”

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