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VÍDEO: entenda como vai funcionar o novo sistema de monitoramento da pandemia

O governador Eduardo Leite apresentou na tarde desta sexta-feira, 14, o novo modelo de monitoramento e enfrentamento à pandemia da Covid-19 no Rio Grande do Sul. O sistema, que estará em vigor a partir deste domingo, 16, é chamado de “3 As” e, segundo o chefe do Executivo estadual, tem como foco a maior participação dos municípios, maior transparência e mais simplicidade na compreensão.

Em transmissão por vídeo para apresentação do modelo, Leite explicou que os novos conhecimentos e a mudança do contexto da pandemia motivaram o desenvolvimento da nova sistemática. “Entendemos que era o caso de aperfeiçoarmos o modelo de distanciamento, de intensificar a adesão das prefeituras e da população e de aplicar novos padrões de monitoramento em função, até, da vacinação. Nós temos uma nova realidade”, disse.

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O governador afirmou que o modelo de distanciamento controlado, em vigor até este sábado, 15, foi importante, mas acabou ficando complexo demais, dadas as necessidades de ajustes, ao longo do tempo. Sobre as críticas que o sistema recebeu recentemente, o chefe do Executivo estadual afirmou: “Entendo a angústia de vários setores. Acabaram descontando o problema da doença no termômetro”.

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Três As

O nome dado ao modelo vem das principais ferramentas da gestão: Avisos, Alertas e Ações. O comitê de dados do governo estadual produz boletins diários com dados sobre a Covid-19 em todos os municípios e regiões.

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Os balanços terão informações sobre casos, mortes, hospitalizações e pessoas vacinadas. No entanto, o comitê pode considerar outros indicadores disponíveis, mas os principais ainda são velocidade de propagação da Covid-19 e capacidade de atendimento da rede hospitalar, sendo levado em conta também o andamento da vacinação.

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Com base nestes dados, o Estado pode emitir, aos municípios, um aviso – que indica uma tendência nos dados, de alta de casos ou hospitalizações, problemas nos registros, desaceleração da vacinação. A região, diante deste aviso, deve redobrar a atenção, mas não é obrigada a agir.

Se houver uma tendência grave, as prefeituras recebem um alerta. O alerta é feito também ao gabinete de crise estadual, que decide se formaliza a notificação. Se sim, a associação regional fica obrigada a, em 48 horas, apresentar dados sobre o problema e uma proposta de ação.

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Se o gabinete estadual considerar a resposta adequada, ela entra em vigor. Se não, o Estado pode intervir e impor protocolos à região. “Tenho confiança de que essa intervenção não se fará necessária”, afirmou o governador, na apresentação desta sexta-feira.

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Na live, Eduardo Leite adiantou que pelo três regiões devem receber avisos já nos primeiros dias do novo modelo: Cachoeira do Sul, Santo Ângelo e Ijuí, que têm registrado aumentos de casos, mortes e hospitalizações.

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