Em visita institucional à presidência da Assembleia Legislativa nessa quarta-feira, 23, membros da direção da Rio Grande Energia (RGE), empresa do Grupo CPFL, apresentaram as ações da companhia e os planos de trabalho para a área no estado. A empresa é responsável pela distribuição de 65% da energia elétrica no Rio Grande do Sul, presente em 75% dos municípios gaúchos, englobando 7 milhões de habitantes e 3 milhões de clientes.
Segundo os representantes da empresa, em 2021 foram aplicados R$ 1,2 bi em manutenção, expansão da rede e automação dos serviços, o que resultou numa redução de 36% das interrupções no fornecimento de luz. “Essa tem sido uma das reclamações mais constantes das comunidades que tenho visitado”, alertou o presidente do Parlamento, deputado Valdeci Oliveira. “E ninguém gosta. Trabalhamos para alcançar um índice de 0%”, assegurou Sebastião Arcanjo, diretor de Relações Institucionais e Governamentais do grupo. De acordo com Arcanjo, as medidas que vem sendo implementadas desde 2016, quando a RGE passou a atuar no mercado gaúcho, resultaram na redução de 40% no ingresso de ações judiciais impetradas por clientes da empresa.
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“Não temos dúvida desse compromisso. As próprias regiões onde tenho realizado um conjunto de atividades e audiências reconhecem isso, mas ainda assim convivem com alguns problemas ocasionados pela queda ou falta de energia. São pequenas localidades, assentamentos da agricultura familiar voltadas à produção de leite e que já sofreram muito por conta da estiagem. Ficar sem luz para garantir a armazenagem e qualidade do produto torna-se um agravante à falta de chuvas”, reiterou Valdeci.
Conforme os gestores da empresa, uma área de governança foi instalada para criar uma relação direta com prefeituras e câmaras de vereadores para casos pontuais, para pronta-resposta. “São 20 profissionais atuando diariamente nas áreas de atendimento da RGE. Somos uma concessão pública e temos esse compromisso com a sociedade”, garantiram.
No encontro, os dirigentes da RGE também apresentaram as ações desenvolvidas para eficiência energética pelo Instituto CPFL, braço social do grupo, entre elas a instalação de painéis fotovoltaicos ou troca de lâmpadas comuns por unidades de LED (mais econômicas e duráveis) em mais de cem hospitais do Rio Grande do Sul, e que já gerou R$ 3,8 milhões de economia ao ano nas respectivas contas de luz das unidades de saúde beneficiadas, além de educação produtiva para jovens de comunidades em situação de vulnerabilidade e projetos culturais.
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Ao final da reunião, o presidente do Parlamento reforçou a disposição da sua gestão em qualificar e ampliar o debate público com todos os segmentos sociais, convidou a empresa a se engajar às ações que estão sendo formatadas para o desenvolvimento de medidas contra a fome no estado e entregou ofícios produzidos por localidades como Capão do Cipó, Santiago, Pinhal Grande e Caçapava do Sul para uma maior atenção aos serviços prestados pela empresa. “Não temos uma receita pronta para a solução de todos os problemas, mas acredito firmemente que esta a agente pode construir coletivamente, a partir do debate amplo, pois a luta contra a fome não pode ter cor partidária, ela é de todos e de todas. O ponta pé até pode partir da Assembleia, mas o controle tem de ser da sociedade”, disse Valdeci.
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