O medicamento Paxlovid, usado no tratamento contra a Covid-19, teve a venda liberada para farmácias e hospitais particulares do Brasil. A decisão foi tomada pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nessa segunda-feira, 21.
De acordo com o órgão federal, a venda em farmácias deve ser feita sob prescrição médica. “A autorização da Anvisa prevê ainda que o fabricante deve manter e priorizar o abastecimento para o programa do Sistema Único de Saúde (SUS)”, detalhou a agência.
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“A aprovação levou em consideração a venda do medicamento ao mercado privado em outros países com autoridades internacionais de referência, como Estados Unidos e Canadá. A medida também considerou o cenário epidemiológico atual, com a circulação das novas subvariantes da Ômicron e o aumento de casos da doença no País”, acrescentou o órgão.
Em nota, a diretora relatora, Meiruze Freitas, reiterou ainda que o tratamento não substitui a vacinação. “A vacinação continua sendo a melhor estratégia para evitar a Covid-19, as hospitalizações e os óbitos”, afirmou.
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O Paxlovid teve o uso emergencial aprovado no Brasil em 30 de março deste ano. A Anvisa explicou que o medicamento composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados e administrados juntos “é indicado para o tratamento da doença em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para Covid-19 grave”.
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O Paxlovid não está autorizado para tratamento de pacientes que requerem hospitalização devido a manifestações graves ou críticas da Covid-19, detalhou o órgão federal. “Também não está autorizado para profilaxia pré ou pós-exposição para prevenção da infecção pelo novo coronavírus. O medicamento não está autorizado para uso por mais de cinco dias.”
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A agência pontuou que, como não há dados do uso do Paxlovid em mulheres grávidas, recomenda-se que seja evitada a gravidez durante o tratamento com o referido medicamento e, como medida preventiva, até sete dias após o término do tratamento. “Finalmente, o Paxlovid não é recomendado para pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal, uma vez que a dose para essa população ainda não foi estabelecida”, acrescentou.
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