A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, por unanimidade, o uso emergencial de 4,8 milhões de doses da Coronavac envasadas pelo Instituto Butantan. A decisão se estende às doses que ainda terão a produção finalizada nos próximos meses. O instituto pretende finalizar 46 milhões de unidades da Coronavac até abril, mas ainda aguarda a chegada do insumo farmacêutico ativo (IFA) da farmacêutica chinesa Sinovac.
Todos os diretores da agência acompanharam o voto da relatora e diretora Meiruze Freitas que deu parecer favorável ao uso emergencial das doses da Coronavac envasadas pelo Butantan. Ao tratar da autorização, Meiruze Freitas também se manifestou a favor da aprovação prévia de novos pedidos de autorização para uso emergencial da Coronavac, tanto de vacinas importadas quanto de doses envasadas pelo Instituto Buntantan, desde que nos mesmos termos das autorizações já aprovadas pela Anvisa.
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No último domingo, 17, a agência aprovou o uso emergencial de 6 milhões de doses que foram importadas prontas pelo Butantan. Minutos mais tarde, a campanha de vacinação começou, em São Paulo. No dia seguinte, no resto do País.
A Anvisa permite que vacinas ainda com estudos em andamento sejam aprovadas para uso emergencial. Uma exigência é que estudos em fase 3 tenham sido conduzidos no Brasil.
A agência também aprovou, no domingo passado, o uso emergencial de dois milhões de doses prontas da vacina de Oxford/AstraZeneca. O produto deve desembarcar nesta sexta-feira, 22, no Brasil. A agência aponta ainda incertezas sobre a eficácia destes imunizantes, mas ressalta que o benefício do uso para amenizar a pandemia supera este ponto.
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