Semana passada, escrevemos sobre a importância dos Kalender (calendários) para a cultura e a informação das famílias até a metade do século passado. Esses almanaques, em língua alemã, traziam os mais variados assuntos e chegavam aos assinantes antes do Natal.
Quando passaram a ser produzidos no Brasil (inclusive no Rio Grande do Sul), as editoras começaram a vender publicidade para empresas de municípios de colonização alemã, como é o caso de Santa Cruz. Ao folhear esses antigos almanaques, encontramos empresas da cidade, a maioria já fora de atividades.
É o caso, por exemplo, do tradicional Café Pescador. Em publicação de 1925, o leitor Fernando Hennig localizou propaganda da Cia. de Fumos Santa Cruz, que ficava na esquina das ruas Borges de Medeiros e Ernesto Alves (onde hoje é o München). A empresa, fundada em 1918 e que perdurou até meados de 1980, é definida como a maior fábrica de cigarros e fumos do Sul do Brasil, com capital operacional de 1,5 mil contos de réis. Informa que contava com 400 operários, que produziam um milhão de cigarros de qualidade por dia. Ainda oferecia tabaco em embalagens prontas e ressaltava que as “instalações são de última geração, limpas e arejadas.”
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