O 1º Festival Internacional de Música de Santa Cruz do Sul, realizado no fim de semana, trouxe à memória os festivais que ocorriam na cidade nas décadas de 70 e 80. Os primeiros (anos 70) foram promovidos pela Escola Estadual Ernesto Alves de Oliveira, coordenados pelo professor e maestro Eugênio Müller (já falecido).
O palco foi o antigo Cine Apollo, com 1,8 mil lugares e que ficava lotado. O vencedor de um deles foi o músico Enio Giovanella.
A partir de 1980 foram organizados pelo Leo Clube, no antigo Cine Victória. Na primeira edição, venceram Virgínia e Miguel Beckenkamp (música Olhe o Mundo); Marcelo Seffrin (Paraíso) e Paulo Petry e Ricardo Richter (Ferida Aberta). Música mais popular: Boi Ilusão, de Max Montiel Severo e Paulo Petry (grupo Em Cima do Laço).
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O casal Desirée e Paulo Petry, nos anos 70.
Em 1981, os vencedores foram Vitor Hugo e Grupo Carqueja (música João Barreiro); Alcemiro dos Santos (Nega, de Livindo Ribeiro e José Barbosa) e Miguel e Marcelo Beckenkamp (América). Primeiros colocados em 1982: Leo de Almeida (Tio Ary), Luiz Hermann (Cavaleiro) e Marcelo e Silvana Seffrin (Tempestade).
Ainda na década de 80, o FeLeo foi substituído pelo Canto Livre. Em época mais recente, a Manoca da Canção Nativa fez sucesso.
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Os festivais revelaram muitos talentos locais. Além dos nomes acima, devem ser lembrados Veco Marques, Gil Kipper e Júlio Machado (já falecido). De fora, participaram Plauto Cruz, Bebeto Alves, Vitor Hugo e outros.