O despacho do juiz Maurício Frantz que decretou a prisão preventiva da mulher acusada de matar o marido em Rio Pardo, também autorizou a quebra de sigilo telefônico no aparelho celular de Elisabeth Limas Estigarribia, que foi apreendido pela Polícia Civil. Não havia registros prévios de ocorrências da mulher contra o marido. Responsável pelo inquérito do caso, o delegado Anderson Faturi comentou o andamento das investigações.
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“Fizemos essa análise inicial e verificamos que estávamos diante de um homicídio doloso. Houve intenção de matar. Temos dez dias para concluir o inquérito. Já avançamos bastante na questão dos depoimentos de testemunhas e agora aguardamos os laudos periciais da causa da morte e local do crime”, salientou o delegado.
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A dinâmica apurada preliminarmente aponta que houve uma discussão entre o casal. Elisabeth Estigarribia efetuou disparos em uma sala, perseguiu João Arlem Lopes dos Santos até a cozinha e disparou novamente. Faturi enfatizou ainda a sequência de fatores que embasaram a prisão em flagrante, posteriormente preventiva, para a esposa. Detalhou, inclusive, alguns bastidores da ocorrência.
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“Apuramos que a acusada tomou banho e fez ligação para um advogado antes mesmo de chamar o socorro. São várias as provas que mostram que as teses de legítima defesa ou eventual acidente não encontram embasamento”, afirmou. “O casal tinha desavenças em sua convivência diária. A carta apreendida também mostra uma obsessão da acusada em relação à vitima. Aguardamos os laudos para confirmar a dinâmica e concluir o inquérito”, complementou o delegado responsável pela DP de Rio Pardo. João e Elisabeth tinham um filho de 16 anos.
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