O calor beirando os 40 graus do primeiro dia de 2022 levou centenas de pessoas aos balneários de Rio Pardo no sábado, 1º de janeiro. Grupos de familiares e amigos se reuniram nos pontos de banho do município para aproveitar o feriado de sol. O bom movimento também foi positivo para os empreendimentos locais, como bares e restaurantes.

Balneários como o Santa Vitória e a Praia dos Ingazeiros ficaram lotados. No Santa Vitória, o movimento intenso de veículos que tentavam acessar o local chegou a causar congestionamento na principal entrada da praia de água doce. Famílias como a de Glênio Bastos, Cátia Almeida, Ágatha Trindade, Diego Figueiredo e Júnior de Almeida aproveitaram a tarde. Entre as opções que Rio Pardo oferece, eles preferem o Balneário Santa Vitória. “A água é mais limpa, tem menos lixo”, observou Júnior de Almeida.

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Já nos Ingazeiros, o movimento também foi intenso. Visitantes de diversos municípios próximos, como os moradores de Santa Cruz do Sul José Adroaldo Rosa e Paula Schmidt, a menina Kauany Schmidt e o garoto João Paulo Nunes, passaram a tarde intercalando o banho de rio e o lazer sob o guarda-sol. “Viemos aproveitar o feriadão”, comentou Paula. Para José Adroaldo, o local é bom, mas ainda é preciso melhorar a infraestrutura. Instalado próximo à guarita dos guarda-vidas, o grupo comentou que prefere ficar perto deles para manter a segurança.

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Prevenção e resgate

Com anos de experiência nas Operações Verão e conhecedor da região, o soldado Alex Braseiro destaca que um dos principais problemas que acabam provocando acidentes é o fato de o nível do rio estar baixo, o que faz os banhistas perderem o medo. “O pessoal descobriu que está raso e fica atravessando até a ilha. Domingo passado (dia 25 de dezembro) salvamos dois e hoje (sábado) resgatamos um menino de 8 anos cujos pais estavam longe.”

De acordo com o soldado fiscal das guaritas, os três guarda-vidas atuam também com prevenção. O horário de trabalho dos profissionais é das 9h30 ao meio-dia e das 14h30 às 18h30. “É importante que as pessoas não vão para o meio do rio só porque ele está baixo. Devem ficar em locais protegidos, dentro do limite das boias. E com crianças, é preciso que os responsáveis estejam sempre atentos e não as deixem entrar sozinhas na água”, acrescentou o salva-vidas.

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