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Memória

Anjo Branco

Dificilmente, um santa-cruzense com mais de 60 anos não conheceu ou não ouviu alguma história sobre o médico André Bátor. Se fosse vivo, hoje ele estaria completando 113 anos.

Bátor nasceu em Budapeste (Hungria) em 8 de agosto de 1903 e formou-se médico em 1927, aos 24 anos. Em seguida, veio com a noiva Valéria Turchanyi para a América. Teve rápida passagem por Buenos Aires e algumas cidades gaúchas. Em 1934, estabeleceu-se em Santa Cruz do Sul, onde atuou por 44 anos.


Bátor era chamado de Anjo Branco

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Foi cirurgião e clínico geral, mas sua especialidade era a área da pneumologia, com ênfase no tratamento da tuberculose. Sua fama de excelente médico espalhou-se pelo Estado. Em uma época em que não havia recursos como tomografia, ressonância e outros, emitia seus diagnósticos com extrema precisão.

Pacientes de fora vinham consultar com ele. Muitas vezes, deslocava-se a Porto Alegre e outras cidades para atender os doentes. “Bátor é a última esperança”, dizia-se na época. Era conhecido como Anjo Branco, pois vestia sempre jaleco, paletó, calças e sapatos brancos.

Quem o conheceu, relata que ele praticamente não tinha vida social, dedicando-se totalmente à medicina. Era admirado e respeitado por todos. Pessoas pobres eram atendidas de graça. Muitas vezes, ele ajudava a pagar os remédios.

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Lúcia e André Bátor em viagem pela Europa

Sua primeira esposa Valéria (com quem teve o filho Kornel) faleceu em 1969. Quatro anos depois, Bátor casou com a assistente Lúcia Simon (já falecida). O casal teve a filha Estefânia, que ele não chegou a conhecer. O médico faleceu de câncer nos ossos, em 26 de março de 1978.

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