Com o calor do verão, acidentes com animais peçonhentos costumam ser frequentes. É importante vedar as portas e janelas, além de manter o pátio limpo, para evitar lugares onde serpentes possam buscar abrigo.
Em caso de alguma ocorrência, a veterinária Daniela Klafke, da Vigilância Sanitária, aconselha a lavar o local atingido com água e sabão. A pessoa deve solicitar ajuda para se locomover.
Conforme a profissional, não deve ser feito torniquete, o sangue não pode ser chupado e nenhum tipo de receita caseira deve ser utilizado. Em Santa Cruz do Sul, a vítima deve ser levada ao Hospital Santa Cruz, único ponto que possui soro para ferimentos de animais peçonhentos.
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O professor Andreas Köhler, do Departamento de Biologia e Farmácia da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), ressalta que as pessoas nunca devem manusear serpentes, especialmente se forem peçonhentas. O caminho é telefonar para as secretarias de Meio Ambiente dos municípios e solicitar apoio na remoção do animal. Em Santa Cruz do Sul, o contato é feito por meio do telefone 3713 8242.
Köhler ainda lembra da atuação do Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT-RS), que conta com pessoas treinadas para coletar serpentes vivas, capazes de fazer a remoção se estiverem próximas dos locais dos registros. O plantão de emergência do órgão pode ser acionado pelo telefone 0800 721 3000.
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As serpentes integram a cadeia ecológica e são consideradas cruciais para o equilíbrio ambiental, fazendo parte de uma grande e complexa teia alimentar. Além disso, o veneno é usado para estudos e produção de soros e vacinas.
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