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ENTREVISTA

Anette Schiemann defende transparência na gestão

Foto: Tuanny Giovanella

Anette Schiemann diz que sua experiência no setor privado auxilia na gestão pública

Dando sequência à série de entrevistas com os candidatos a vice, em Santa Cruz do Sul, a Rádio Gazeta FM 107,9 recebeu nessa terça-feira, 10, Anette Schiemann, que forma chapa pura com Francisco Carlos Smidt (Novo). Ela apresentou ações previstas pelo plano de governo para diferentes áreas, tendo como foco a “corrupção zero” e a ampliação dos mecanismos de transparência.

Casada, mãe de um filho e avó de um neto, Anette tem 64 anos e formação na área de tecnologia e gestão, tanto em cursos realizados no Brasil quanto nos Estados Unidos. Adianta que não é da área da academia e utiliza tudo o que aprendeu no dia a dia do trabalho, tendo atuado, por exemplo, na Apesc, na Afubra e na Pioneer. São mais de 30 anos em empresas voltadas ao agronegócio.

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“Tive sempre a grande oportunidade de trazer projetos inovadores e me adicionaram à experiência que trarei para a gestão pública”, ressaltou. Recordou da implantação, aos 24 anos, do sistema de mutualidade na Afubra. Já eram 100 mil produtores, e todo o trabalho era feito manualmente.
Na política, entrou em 2018 no partido Novo. A indignação com a política nacional levou-a à filiação. “Escolhi o Novo, porque tem valores e princípios claros”, justifica.

Agora se candidata pela primeira vez, motivada por exemplos como o da vice-prefeita de Joinville (SC), Rejane Gambin, além de outros destaques nacionais do Novo, como o governador mineiro, Romeu Zema, e o deputado gaúcho Marcel Van Hatten. Seu nome chegou a figurar entre os candidatos à Câmara de Vereadores, sendo confirmado na majoritária em um segundo momento.

O que ela disse

  • POLÍTICA
    “Tivemos encontro estadual do Novo em Porto Alegre, com vibração e energia sensacional. As histórias contadas, recapitulando os princípios e valores. E lá eu conheci a Rejane Gambin, vice-prefeita de Joinville. Passei a seguir e trocar ideias com ela. Joinville é um exemplo de cidade. Vi que estão construindo oito creches ao mesmo tempo para suprir as vagas. O objetivo é atender 8,2 mil vagas e vejo a Rejane ao lado dele [prefeito Adriano Silva] sempre. Meu papel será o de executiva da Prefeitura. Estarei pronta para o que o Carlão precisar. Eu vou trabalhar, não posso ser figura decorativa. A combinação da experiência do Carlão e a minha na iniciativa privada é perfeita.”
  • RÁDIO E TELEVISÃO
    – O Novo não tem tempo de propaganda eleitoral. Como avalia isso?
    “Foi essa a pergunta que nos fizemos, antes de bater o martelo e decidir que iríamos concorrer. Definimos: vamos, sim, sem tempo de TV. Adriano Silva, Rejane e Zema fizeram sem tempo de TV. Foi sola, suor e saliva. É isso que verão. Vamos aos estabelecimentos, às casas. Vamos chegar aos eleitores.”
  • PLANO DE GOVERNO
    “Nosso foco é corrupção zero, transparência. No momento que tenho isso, consigo priorizar todo o dinheiro, que não é pouco. Quando coloco uma administração limpa, clara, transparente, consigo trabalhar todos os outros projetos. Colocaremos sistemas que transformam os processos, que podem variar no dia a dia, sendo feitos de forma manual. Assim que sistematiza o processo, colocando de forma transparente para o usuário, ele pode entrar e ver.”
  • INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
    “Algumas coisas precisam ser feitas de forma mais simples, depois avançar. A IA com certeza fará parte da gestão, mas vamos começar com o simples, com o portal da transparência, falando de tecnologia, vamos ver se a nossa rede está segura – tivemos um ataque hacker há pouco. Vamos usar tecnologia moderna, usando geomapeamento de forma que venham decisões certas. Todas as tecnologias devem andar para servir ao cidadão.”
  • AGRICULTURA
    “Vamos pensar que agricultura também é meio ambiente, infraestrutura. Estamos mapeando o que são as prioridades para o interior. Alto Paredão está a 50 quilômetros da cidade. Qual a principal necessidade? Acesso para escoar a produção. São agricultores fortes. Têm a produção de tabaco, que neste ano vai dar bem, e vai passar por uma estrada que tem pouquíssimo asfalto. Tem estaquinhas lá para pensar que vai vir o asfalto, mas elas são renovadas a cada seis meses. Não existe manutenção periódica. Acredito em manutenção preventiva, sem a necessidade de ficar pedindo. Outra coisa que pedem muito é o maquinário. Rio Pardinho tem problema seríssimo de água. Vamos dar suporte para a implantação de associações hídricas para que esses locais tenham sua água. Não é só de reflorestamento que precisamos nas margens. São gramíneas que conseguem segurar esse barranco, evitando que seja levado.”

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